03 de novembro, de 2020 | 17:15

Abertura de pequenos negócios em Minas Gerais cresce 5%

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Resultado dos nove primeiros meses do ano é puxado pela formalização de microempreendedores individuais (MEI) Resultado dos nove primeiros meses do ano é puxado pela formalização de microempreendedores individuais (MEI)

Levantamento do Sebrae Minas, com base em dados da Receita Federal, mostra que a abertura de pequenos negócios em Minas Gerais entre janeiro e setembro deste ano foi 4,93% maior que o total registrado em 2019. Já o encerramento de empresas no setor caiu 6% comparado ao mesmo período.

Somente em setembro, 33.772 pequenos negócios foram registrados no estado, um crescimento de 14,64% em relação ao mesmo mês do ano passado e cerca de 1% superior a agosto deste ano.

Nos nove primeiros meses de 2020, 256.894 empreendimentos foram registrados no estado, contra 93.853 negócios encerrados. O levantamento considera o somatório de registros de microempreendedor individual (MEI), micro e pequena empresa (MPE). O resultado positivo é puxado pela formalização dos MEI, que teve um aumento superior a 7% no período.

“Apesar do saldo positivo comparado a 2019, percentualmente Minas Gerais encerrou o dobro de pequenos negócios que o Brasil”, destaca o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Rocha. Segundo ele, o “cenário não foi ainda pior, como era esperado, por conta das medidas governamentais de manutenção dos empregos e da expansão de crédito para o setor”.

As micro e pequenas empresas (MPE) sentiram mais os impactos da crise. A abertura de negócios nos dois segmentos caiu 5,75 entre janeiro e setembro deste ano, enquanto o fechamento aumentou 11%. Na direção oposta, a formalização de microempreendedores individuais (MEI) aumentou 7,25% no período, enquanto a baixa de registros na categoria diminuiu 13,55%.

“O número de MEI vem crescendo exponencialmente não só em Minas, mas em todo o Brasil. Isso se deve à migração de empresas de maior porte para MEI, por conta dos impactos da crise, e também pelo maior número de pessoas que ficaram desempregadas no período e buscaram uma nova fonte de trabalho e renda como microempreendedores”, explica Rocha.
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