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08 de outubro, de 2022 | 09:35

Fiemg defende junto a Bolsonaro a flexibilidade do trabalho aos domingos

O documento entregue pela federação tem mais de 90 pontos

Eugênio Sávio/Arquivo Da
 Indústria: Documento entregue pela Fiemg aponta a necessidade de 90 mudanças, dentre elas, flexibilização das leis trabalhistas e menos fiscalização Indústria: Documento entregue pela Fiemg aponta a necessidade de 90 mudanças, dentre elas, flexibilização das leis trabalhistas e menos fiscalização

A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) apresentou ao presidente Jair Bolsonaro (PL), quando de sua passagem por Belo Horizonte dia 6, propostas para o desenvolvimento do setor. O documento entregue pela federação tem mais de 90 pontos, e 19 deles propõem a flexibilização dos direitos trabalhistas e da fiscalização exercida pelo Ministério do Trabalho nas empresas.

Um dos itens propõe a ampliação e flexibilização do trabalho aos domingos e feriados e a redução das obrigações empresariais no pagamento de auxílios maternidade e previdenciários, conforme divulgou o jornal Hoje em Dia.
A Fiemg também propôs diminuir poder dos auditores fiscais, concentrando poder nas mãos dos Delegados do Trabalho para aplicação de algumas punições às empresas.

A entidade também propôs medidas para incentivar micro e pequenas empresas, mudar a fórmula de cálculo das horas trabalhadas à noite e mudanças na forma de jornada dos motoristas, dentre outras.

Além da área trabalhista, as propostas da Fiemg incluem mudanças na legislação ambiental, tributária e medidas de incentivo econômico, como a manutenção de programas de transferência de renda para a população mais carente.
O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, é apoiador da campanha de Jair Bolsonaro à reeleição e estava ao lado do governador Romeu Zema, na visita oficial ao presidente feita terça-feira (4) em Brasília.
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Comentários

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Darialva Mandú

09 de outubro, 2022 | 20:16

“Alguém surpreso , alguém acha se caso eleitor não irá comprir esses pedidos? Para um presidente que mudou a CLT, isso é nada.”

Paulo

09 de outubro, 2022 | 15:54

“Continuem elegendo donos de empresas. Se o cara é um péssimo patrão, explora mão de obra barata, imagine ele legislando em favor dos trabalhadores. Depois é só dizer: é a vontade de Deus. Conformismo.
Quero que pobre se exploda.”

Paulo Cesar

08 de outubro, 2022 | 19:56

“O brasileiro precisa ser estudado,pra entender seu analfabetismo político, apoia um golpe em 2016, elege Bolsonaro e Zema em minas,e depois vem procurar direitos trabalhista. É muita ignorância em uma nação.”

.....

08 de outubro, 2022 | 17:39

“Pq não defendem pagar menos impostos ao estado. Pq q só sobra pro trabalhador, acorda FIEMG sem a classe vcs não lucram, reduzem nossos direitos q esse país vai virar uma terra de pessoas q se tornarão MEI, vamos esvaziar a indústria. Pra que vender hora se posso vender mão de obra mais cara através de um MEI de prestação de serviço.”

Alan de Minas

08 de outubro, 2022 | 12:52

“Só faltou a Fiemg pedir pra liberar o uso de chicote no trabalhador que não cumprir as metas?”

Jane

08 de outubro, 2022 | 11:40

“Só faltou pedir a revogação da Lei Áurea. Nós trabalhadores temos que abrir os olhos, quando empresariado fala em "flexibilização de direitos" a tradução exata é redução de direitos. Engraçado que pregam menos Estado, mas propõe redução das obrigações empresarias no pagamento de auxílio maternidade e previdenciário, hummm sei. Ou os auxílios serão bancados pelos cofres públicos ou serão cortados, uma vez que o Estado após farra eleitoral se declarará quebrado. Mudanças na legislação ambiental, que já está bem piorada, para poderem destruir mais. Infelizmente até o nome do nosso Estado crava nosso destino Minas Gerais, querem minerar tudo e depois deixar para trás só destruição ambiental e buracos. Mas não tem problema eles podem comprar mansões em Miami, Orlando ou mudar para Dubai e controlar seus lucros de lá.”

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