11 de outubro, de 2022 | 09:00

5 coisas que você precisa saber sobre as mudanças de preço do Bitcoin

O Bitcoin (BTC) e as criptomoedas em geral estão mostrando ser uma opção viável para pessoas interessadas em investir e negociar. Mas algumas pessoas ainda não entendem bem como é formado e o que afeta o valor da criptomoeda. Muita coisa ocorreu no espaço cripto no último ano, e fica fácil entender por que tanta gente começa a aprender como ganhar dinheiro com o Bitcoin.

5 coisas sobre as mudanças de preço do Bitcoin

Toda essa atenção é mais que natural, já que muitos tiveram sucesso com as criptomoedas. Mas o que afeta o valor do que estamos mantendo na carteira? No que você precisa ficar de olho? Antes de começar a comprar Bitcoin, vamos dar uma olhada em alguns fatores que podem prejudicar o valor do Bitcoin.

Oferta e demanda ainda se aplicam

Assim como ações tradicionais, o valor do Bitcoin é muito afetado por sua oferta e demanda. Para combater isso, o protocolo do Bitcoin reduz automaticamente pela metade a taxa na qual o BTC é minerado quando atinge um determinado patamar.

Vale mencionar que nem todas as criptomoedas têm um fornecimento declarado. Por exemplo, o Ethereum (ETH) não tem limite de fornecimento. Algumas criptomoedas resolvem esse excesso de oferta “queimando” tokens existentes, ou seja, retirando esses tokens de circulação.

A demanda pelo Bitcoin é outro fator. Entram em jogo considerações geopolíticas e econômicas, afetando a taxa de adoção e utilização da criptomoeda. Por exemplo, chineses começaram a usar Bitcoin para contornar o controle regulatório do governo de seu país. A consequência foi a proibição total do Bitcoin e outras criptomoedas na China.

Órgãos reguladores também querem entrar em jogo

À medida que o mundo começa a entender todo o potencial das criptomoedas e o valor que elas podem reter, cada vez mais órgãos reguladores estão se interessando por elas. Embora isso possa ir contra a natureza descentralizada do Bitcoin, não podemos deixar de entender por que esses órgãos querem atuar.

Nos Estados Unidos, tanto a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) quanto a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) alegam que transações de criptomoedas são de sua área de competência. Outro exemplo vem do governo filipino, que expressou recentemente sua intenção de tributar jogadores de Axie Infinity.

Minerar custa dinheiro

Muita gente passou a entender que o valor do Bitcoin no mercado é muito afetado por seu custo de produção. O custo dos equipamentos e da energia elétrica utilizada por eles encarece o empreendimento de mineração.

Você provavelmente já ouviu falar da mineração Bitcoin, atividade em que os mineradores usam hardware de computador como unidades de processamento gráfico (GPUs) para minerar criptomoedas. Essas GPU são caras, mas a situação chegou a um ponto limite no início da pandemia, quando uma escassez global de chips começou a atingir a cadeia de suprimentos.

Se juntarmos isso com a energia necessária para rodar essas GPU e o custo inicial do investimento, entendemos como os mineradores precisam ser compensados economicamente. Considerando quanto tempo pode levar para um empreendimento de mineração minerar apenas 1 BTC, é natural esperar que os preços se mantenham proporcionais aos custos de produção.

Atenção pode ser comprada com influência

No início deste mês, Elon Musk teria dito que o Dogecoin (DOGE), moeda criada como um meme ou piada, pode ser usado para comprar produtos da Tesla. O efeito imediato foi um aumento de 15% no preço do DOGE, mesmo com os termos e condições de uso para compras no site da Tesla. Não foi a primeira vez que isso ocorreu. No passado, vimos tweets de Elon e outras pessoas influentes afetarem a forma como as pessoas investem e interagem entre si.

O que muitos estão dizendo agora é que quanto mais grandes empresas investirem em criptomoedas, mais dificuldade os indivíduos terão para causar uma reviravolta no mercado. O objetivo é enfatizar a natureza descentralizada e não regulamentada das criptomoedas, desviando o poder de volta para as pessoas, não para as instituições.

As redes sociais exercem um grande papel

Você já deve ter encontrado vários jargões relacionados com o Bitcoin: HODL, FUD, FOMO... Esses são apenas alguns dos possíveis efeitos dessa atenção nas redes sociais. Por exemplo, o FOMO (medo de ficar de fora) pode ser sentido por quem não comprou um determinado token, levando essa pessoa a fazer um investimento prematuro.

Os efeitos podem não ser sentidos na mesma hora, mas o fato é que as pessoas se manifestam nas redes sociais e plataformas on-line. Isso se assemelha a como as ações são afetadas por comportamentos sociais. Podemos não conseguir prever exatamente o que vai ocorrer, mas devemos ser capazes de ver sinais em nossos feeds de mídia social.

Ainda estamos aprendendo sobre o Bitcoin

Embora o Bitcoin já esteja por aí há mais de 10 anos, ainda não sabemos tudo o que precisamos saber sobre ele. A moeda ainda está em sua infância, e mente quem diz que sabe exatamente o que precisa fazer para ganhar em negociações. O melhor passo a dar agora? Faça a sua própria pesquisa. Essa é a única forma de saber o que fazer quando as coisas começarem a parecer confusas para a maioria das pessoas.
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