13 de outubro, de 2022 | 06:00

Mulher de Ipatinga é presa em ônibus transportando carga de cocaína e crack

Reprodução de vídeo
Coletivo foi parado na entrada de Mateus Leme (MG), passageira ficou nervosa e na bagagem dela foi apreendida a droga avaliada em mais de R$ 200 mil Coletivo foi parado na entrada de Mateus Leme (MG), passageira ficou nervosa e na bagagem dela foi apreendida a droga avaliada em mais de R$ 200 mil

Uma mulher de 48 anos, que afirma ser moradora de Ipatinga, foi presa esta semana transportando uma carga de barras de cocaína e de crack. Ela confessou que fazia o transporte da droga de São Paulo para Belo Horizonte.

A mulher estava em um ônibus de linha e tinha como destino a capital mineira. Entretanto, o coletivo foi parado por uma equipe da Polícia Militar Rodoviária na MG-050, trecho no município de Mateus Leme, já na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite de segunda-feira (10/10), conforme apurou o jornal Diário do Aço.

Quando os militares entraram no coletivo para fazer uma busca, perceberam que a passageira da poltrona 1 apresentava nervosismo.

Ela não sabia explicar de onde vinha e nem tampouco o motivo da viagem. Os policiais inspecionaram as bagagens e, na bolsa dessa mulher foram encontradas cinco barras de cocaína pura e duas barras de crack, além de um caderno com anotações das despesas que ela teve na viagem. A droga foi avaliada em R$ 200 mil pela polícia.

A mulher então confessou que saiu do bairro Nova Esperança, em Ipatinga sexta-feira (7) e foi para São Paulo, com a tarefa de fazer o transporte da droga para a capital mineira. Pelo serviço, alega que aceitou o pagamento de R$ 1.200, pois passa por dificuldades e precisava do dinheiro.

Desde o momento da abordagem o telefone celular da mulher não parou de tocar. Ela confessou que avisou a uma pessoa que o ônibus estava sendo parado em uma blitz e, do outro lado, uma pessoa que ela não soube ou não quis informar o nome queria saber o andamento da situação.

O telefone celular dela também foi apreendido para ser periciado. A polícia passa a investigar se a mulher está envolvida diretamente com o esquema do tráfico interestadual de entorpecentes ou se é apenas uma “mula” do tráfico.

Justiça não alivia pena de mulas do tráfico

O uso de pessoas, principalmente mulheres jovens, sem antecedente criminal, recrutadas mediante promessa de pagamento em dinheiro é uma prática comum dos traficantes para o transporte de entorpecentes. Repetidos casos de apreensão tem sido registrados e as “mulas” amargam longas penas nos presídios por envolvimento com essa modalidade criminosa.

Quem é flagrado transportando entorpecentes é sentenciado por tráfico sem direito a qualquer redução na pena, mesmo se provar que não tinha envolvimento direto com o tráfico. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é que a condição de "mula" do tráfico de drogas, por si só, não afasta o reconhecimento do crime de tráfico privilegiado.

Em alguns casos, o magistrado pode optar pela redução da pena em apenas um quarto, “já que os acusados se deixaram cooptar pelos traficantes, mesmo que por necessidade e como transportadores”.

O artigo 33 da Lei 11.343/2006 estabelece pena que varia de 5 a 15 anos de reclusão, além de pagamento de multa, para as pessoas apanhadas envolvidas com a venda, compra, produção, armazenamento, transporte ou entrega de entorpecentes.
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Comentários

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Lacradora

20 de outubro, 2022 | 08:03

“Data da abordagem policial: 10/10? Gente, ela não estava traficando, era promoção do Shopee, dia e mês coincidem, então tem preço promocional! e como o preço estava bom, ela resolveu comprar mais p o estoque.”

Eu

13 de outubro, 2022 | 10:03

“Enquanto isso o patrão tá lá em sua piscina, bem protegido pelos seguranças de sua mansão beira-mar...”

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