18 de outubro, de 2022 | 15:30

Campeonato Mineiro terá formato de grupos, abrindo espaço para a volta da Sul-Minas

Divulgação FMF
A disputa pelo troféu vai começar em 15 de janeiro do ano que vemA disputa pelo troféu vai começar em 15 de janeiro do ano que vem


No próximo ano, o Campeonato Mineiro pode ter um formato diferente do que foi disputado em 2022, conforme admitiu em entrevista o presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Adriano Aro, à Rádio Itatiaia.
“O que temos ouvido para 2023 é que há um desejo dos clubes em prol da diminuição do número de datas. Isso passa por uma reformulação de todo o campeonato. Não nos surpreenderia se os clubes apresentassem um modelo completamente diferente. Muito provavelmente isso ocorrerá, com a redução do número de datas”, afirmou.

Formato
O Estadual deve ter início no dia 15 de janeiro de 2023, com o arbitral, que decide o formato, marcado para a próxima segunda-feira (24).

O que se sabe até o momento é que a ideia dos clubes seria dividir os 12 participantes em três grupos de quatro, classificando-se os primeiros colocados para a semifinal. A quarta vaga para o mata-mata seria dada ao melhor segundo colocado geral dos grupos. A semifinal e a final seriam disputadas em jogos de ida e volta.

Na fase de grupos, seriam oito rodadas. Exemplificando, um time do grupo A enfrentaria os quatro times do grupo B e os quatro do grupo C, em jogos únicos. Esse formato já é adotado pelo Campeonato Paulista. Com isso, o Mineiro teria 12 clubes, 12 rodadas e 54 jogos.

Supercopa
Ainda segundo o dirigente da FMF, a redução do Mineiro também abriria espaço para a volta da Copa Sul-Minas. “A ideia é que em 2023 Minas já esteja preparada, caso os demais estados já queiram fazer em 2023. Isso depende também da CBF. A CBF sinalizou que quer participar por conta da gestão de datas, gestão de torneios”, apontou.

Seguindo o que admitiu Adriano Aro, o formato de Mineiro que circula para 2023 também inclui a criação de uma Supercopa, como está sendo chamada a Sul-Minas pelos clubes. Consistiria numa competição entre o campeão, o vice e o 3º colocado de quatro campeonatos estaduais e o time melhor ranqueado de cada federação (Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Esses 16 clubes se enfrentariam nas oitavas de final, com jogos de ida e volta; os classificados seguiriam para as quartas de final, também disputada em dois turnos; finalizando com a semifinal e final, em jogos únicos.
Pelo modelo sugerido, a Supercopa teria 243 jogos, 48 clubes, 21 clássicos e 51 jogos de mata-mata.
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