06 de dezembro, de 2022 | 13:58

Saúde pública de Coronel Fabriciano conquista certificado por combate à transmissão da AIDS

Divulgação
Município eliminou a transmissão vertical do HIV, quando se dá da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou durante a amamentação Município eliminou a transmissão vertical do HIV, quando se dá da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou durante a amamentação

O município de Coronel Fabriciano receberá do Ministério da Saúde, em Brasília, na próxima quarta-feira (7), o Certificado de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV. A gerente de Atenção Especializada da prefeitura, Karla Carvalho e a enfermeira do Programa IST/AIDS - SAE/CTA, Juliana Cupertino, estarão na capital para receber o prêmio, informou a administração fabricianense.

O secretário de Governança da Saúde, Ricardo Cacau, celebrou a certificação. “Quero parabenizar toda a saúde. Isso é fruto do empenho de todos os servidores, desde aqueles lotados na Secretaria aos que trabalham na recepção das unidades. Nós compreendemos que o trabalho conjunto gera resultados e os prêmios que temos conquistado provam isso”, disse.

Controle e acompanhamento

A elegibilidade para concorrer à certificação exigiu trabalho em equipe, emissão de relatórios de gestão e assistência, capacitação dos servidores e informatização de toda a rede.

Para conter a transmissão do HIV na forma vertical, (quando se dá da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou durante a amamentação do recém-nascido), o município organizou seu serviço de saúde, rastreando e examinando todas as gestantes, antecipando tratamentos e medicações e ofertando uma rede de atendimento eficaz para os bebês. Mutirões de testagens realizados pelo NEPS – Núcleo Especializado em Programas de Saúde, garantem acesso aos serviços e fortalecem a rede de controle.

Compromisso

Ao conceder o certificado, o Ministério da Saúde faz uma ressalva aos municípios: manterem o trabalho que vem sendo feito. É preciso seguir as orientações do Guia para Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e/ou sífilis, publicado em 2021 pelo governo federal. “O município certificado deve fortalecer e dar continuidade às intervenções preventivas e terapêuticas para manter a certificação nos anos seguintes, podendo perdê-la se os critérios mínimos forem desqualificados”.

O trabalho será acompanhado pela Comissão Estadual de Validação (CEV) com monitoramento anual dos indicadores, por intermédio dos sistemas de informação de base nacional e da consolidação dos dados locais. A conferência da certificação é feita a cada três anos para Estados e municípios com menos de 1 milhão de habitantes.
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