29 de janeiro, de 2023 | 10:00

Contratação de mão de obra qualificada e de bons funcionários tem se tornado um desafio

Arquivo DA
Após a pandemia de covid-19, a busca por empregos formais diminuiu no mercado Após a pandemia de covid-19, a busca por empregos formais diminuiu no mercado

É bastante comum ouvir relatos de pessoas com dificuldades em conseguir um emprego formal, com carteira assinada. No entanto, outro cenário também tem se tornado frequente nesses últimos anos no Vale do Aço: a dificuldade de as empresas conseguirem completar seu quadro de funcionários. Anúncios para as mesmas vagas de emprego precisam ser divulgados repetidas vezes por não serem preenchidas, em um verdadeiro “apagão” de mão de obra.  

Na Convaço, empresa de prestação de serviços em engenharia de montagem e manutenção industrial, a situação não é diferente. O diretor-executivo, Jorge Zacarias, relatou ao Diário do Aço que essa dificuldade em contratar funcionários ficou mais intensa após a pandemia de covid-19, que teve início no país em março de 2020 e que passou a ser controlada com a vacinação. “Após a pandemia, com a retomada do crescimento, no Brasil, assim como na Europa e nos Estados Unidos, está havendo uma grande dificuldade de contratação de mão de obra qualificada”, afirmou.  

Conforme o diretor-executivo, a qualificação foi interrompida durante os dois anos da pandemia e as empresas da região também enfrentam dificuldade para encontrar mão de obra qualificada. “No Vale do Aço, esse cenário não é diferente, ainda mais agora com os investimentos na Cenibra, Aperam e principalmente na Usiminas, que irá reformar seu alto-forno 3, sendo necessário a contratação de 8 mil trabalhadores. Além disso, a cidade de Ipatinga está atraindo novas empresas e negócios, o que eleva ainda mais a demanda por mão de obra”, destacou.
 
Recebimento de currículos
Devido à necessidade de contratar um alto número de trabalhadores para a reforma do alto-forno 3 em Ipatinga, a Usiminas Mecânica decidiu realizar um evento no Parque Ipanema para receber currículos de candidatos interessados na oportunidade. Essa ação estava agendada para ocorrer sábado (28) e domingo (29), mas precisou ser adiada pela previsão de forte chuva para esses dias. Em breve, uma nova data será divulgada pela empresa. Esse tipo de evento em áreas públicas tem sido realizado com mais frequência pelas empresas ultimamente.  
  
Normalização
Para Jorge Zacarias, essa situação de falta de mão de obra qualificada tende a normalizar no segundo semestre de 2023. “No caso da Convaço, focamos sempre a mão de obra local. Para isso, estamos com alguns projetos pioneiros no Vale do Aço que envolvem a qualificação e contratação de jovens; deslocamento de nossa equipe de RH aos bairros da cidade para recrutamento, seleção e contratação; e capacitação de empregados de destaques para cargos de liderança e gestão na empresa”, pontuou.
 
Setor de recrutamento
Thaís Campos, psicóloga e gestora da Incorpore, uma empresa de recrutamento em Ipatinga, relata que houve uma mudança no cenário de contratação de funcionários após a pandemia entre 2020 e 2021. “Trabalhamos com recrutamento desde 2015 e nós observamos que esse ramo mudou de forma drástica depois da pandemia. Só para ter uma ideia, para uma vaga de recepcionista, que não exige muita experiência, antes recebíamos em torno de 500 currículos e conseguíamos encontrar bons perfis. Atualmente, nós recebemos entre 100 e 150 currículos para esse mesmo tipo de vaga, tendo muita dificuldade para conseguir um candidato bacana”, informou.
 
Informalidade
Na avaliação de Thaís Campos, muitas pessoas optaram pela informalidade durante a pandemia, buscando abrir seu próprio negócio e tentando empreender. “Após a pandemia, muitas pessoas não quiseram retornar ao mercado de trabalho. Preferem vender algo e tirar R$ 1 mil ou R$ 1,5 mil por mês, do que sair para trabalhar com carteira assinada, e ter que lidar com custo de transporte e com alimentação na rua, além de precisar deixar os filhos com alguém, por exemplo. Então quem aprendeu a trabalhar de forma remota, com comodidade de estar dentro de casa, muitas vezes não quer voltar a trabalhar de modo presencial. Isso é o que eu observo”, afirmou.

Outros fatores
Além da informalidade, a gestora de empresa de recrutamento apontou outros fatores que contribuem para o cenário atual. “Muitas pessoas também buscaram ir para outros países e outras regiões do Brasil. E as empresas que têm uma equipe boa estão valorizando mais seus funcionários, com aumento de salário e outros benefícios, porque sabem que não está fácil encontrar bons trabalhadores. Portanto, estamos tendo muita dificuldade em recrutar candidatos. Esse deve ser um dos momentos mais difíceis que já enfrentei na área de Recursos Humanos”, ressaltou.  


Montador preferiu trabalhar como motofretista


Em conversa com a reportagem do Diário do Aço, um montador que preferiu não ser identificado explicou o caminho que vários outros trabalhadores preferiram seguir recentemente, se afastando do trabalho com carteira assinada nas empresas. Ele tem uma motocicleta Honda Titan 160 e atua como motofretista durante o dia e às vezes trabalha à noite. “Eu faço o meu horário, se me esforçar muito, tiro o dobro do que receberia em uma empresa na área da usina. Normalmente trabalho duas horas pela manhã e três à tarde, às vezes duas horas à noite. Esse mês consegui em torno de R$ 3 mil livres. Mas tenho amigo que trabalha com carro, fazendo frete e passageiros e consegue muito mais, sem patrão, sem gerente ou chefe de equipe na cabeça. Hoje prefiro mexer com o povo”, explica.


Aumento da demanda por profissionais de nível técnico


Há expectativa de crescimento do emprego industrial neste ano e profissionais de nível técnico estão entre os que vão ter maior aumento na demanda por formação. O Brasil vai precisar capacitar mais de 77 mil técnicos em 2023 para atuar nas oportunidades de base industrial. Assim, as vagas nesse nível de formação vão chegar, ao todo, a 2,2 milhões de postos de trabalho, o que representa cerca de 18,4% do total do emprego industrial no país. A análise foi feita pelo Observatório Nacional da Indústria, banco de dados do Sistema Indústria, com base no Mapa de Trabalho Industrial 2022-2025. 

Em 2023, as áreas com maior abertura de novas vagas e demanda por técnicos são: Logística e transporte, Metalomecânica, Transversais (engloba profissionais que atuam em pesquisas, segurança do trabalho e desenhistas técnicos, por exemplo), Eletroeletrônica, Tecnologia da Informação e Construção. 

O gerente-executivo do Observatório, Márcio Guerra, explica que a projeção do emprego setorial considera o contexto econômico, político e tecnológico. Um dos diferenciais é a projeção da demanda por formação a partir do emprego estimado para os próximos anos. Além da conjuntura, são levadas em conta as estimativas das taxas de difusão das novas tecnologias nas empresas e das mudanças organizacionais nas cadeias produtivas.
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Comentários

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Helio

04 de fevereiro, 2023 | 09:35

“receita pra ter funcionários dedicados, competentes, geradores de bons resultados = PAGAR BEM
mas as empresas do vale do aço aprenderam com a usiminas, só quer sugá dos peão, só quer ver as empresas dando lucro e os peãos tudo quebrado, então assim não dá;”

Jorge F. da Silva

03 de fevereiro, 2023 | 11:23

“Trabalhar de graça, querem bons profissionais mas não pagam o equivalente a bons profissionais. Salário no Vale do Aço nessas empresas uma vergonha. melhor vender sorvete, com todos respeito aos vendedores, do que trabalha na area da usina horário de turno, cobrança excessiva e salário pessimo ainda. Sem chances.”

Paulo Cesar

03 de fevereiro, 2023 | 08:57

“querem bons funcionarios, preparados e qualificados? é só pagar salário de profissional, mas o problemas é que as empresa quer profissional mas quer pagar salario de ajudante, então não dá né bebê?”

Zé Doido

31 de janeiro, 2023 | 21:30

“Os patrões só querem lucrar e aumentar seus patrimônios cada vez mais, andam de carros importados, moram em mansões, viajam o mudo todo e seus funcionários vivem em barracos nas favelas, se muito tem esses lixos de bicicleta motorizada e vivem com um salário de fome, então essa conta jamais vai fechar, enquanto o egoísmo imperar vai ser isso, sobrando vagas com salários horrorosos.
A Usiminas mostra que continua sem nenhum respeito pelos seus trabalhadores, o acordo sindica até hoje não saiu, lá se vão 3 meses, não saiu por pura picardia e sem-sem-vergonhice da empresa mãe, então se essa age assim, o que não fazem as empreiteiras?
Duvido que se o Sindipa fizer uma greve os peões não vão apoiar, os pelegos e traidores é coisa do passado ou então estão no SINTEC ou no SENGE, mas o chão de fãbrica já não tem nada a perder, esses sim topam a greve.
Bora Sindipa, chama a greve aí que a peãozada vai colar lá, no mínimo 60% vão parar, o medo de perder emprego ficou no passado, antigamente tinam salários e benefícios, hoje fazem mal mal pra comer e mesmo assim muito mal.
Vamos lá peãozada, vamos arrebentar essas algemas invisíveis.

#GreveJá
#ParaTudoParaTudo
#BoraPraGreveSindipa
#SemGranaÉGrave
#SemRespeitoÉGreve
#SindipaÉDoPeão
#SengeESintecÉDoPatrão”

Rafael Miranda

31 de janeiro, 2023 | 13:54

“Desde de qdo as grandes Empresas Acesita, Usiminas foram entregues ao capital privado, viraram sucata literalmente. Essa é a verdade da privatização!! Outra coisa, o Miliciano Foragido disse num passado não muito distante o seguinte, " de que adianta bons salários e mais direitos e não tem emprego?! " Minha gente, está aí a tradução dessa infeliz fala, vai ter muita oportunidade na região, porém, o dinheiro é este aí. Ah, e o empresariado, este quer que o peão se foda!! Sou Lula, sou Petrobras, sou do trecho!!”

Ronald Paiva

30 de janeiro, 2023 | 14:40

“Caro editor. Lendo essa matéria só digo o seguinte: _Culpa da demanda de mão de obra na região é dessas empresas mesmo. Após o processo de desestatização pagavam um salário digno aos profissionais. Até que em meados dos anos 2000, a Sankyu achou um meio de lucrar em cima da mão de obra dela. Fazendo assim as outras empresas entrarem na roda. Ex: _Te contratavam com um salário digamos, R$1.200,00. O contrato com a contratante, (Usiminas, Aperam, Cenibra...) vencendo em quatro anos. Durante esse período vc tem os aumentos anuais reajustados de acordo com o governo. Ao término desse contrato vc estaria ganhando algo em torno de R$1.600,00. Daí, quebram seu contrato e te fazem a proposta de se quiser continuar na empresa, o salário volta ao mesmo valor dos quatro anos passados. R$1.200,00. Entendeu a jogada? É pegar ou largar. Daí, os profissionais que tem vínculos familiares ou outro motivo que o segura aqui, acaba aceitando a proposta. Já os que precisam ganhar o dinheiro pra uma boa sobrevivência, se vão. Só pra vc ter uma idéia. Eu ganhava pela extinta Comit em 2010, algo em torno de R$1.800,00 como eletricista. A Sankyu ganhou o contrato e poucos aqui ficaram nela. Fui pra Ouro Branco na época com um salário de R$7.000,00 aproximadamente. Olha a diferença. Hoje, estamos em 2023 e não se assuste ao saber do salário dos profissionais atualmente. Mecânico, eletricista, soldador ... até onde perguntei, gira em torno dos R$1.800,00. É por isso que os bons profissionais se evadem daqui. E não será diferente com essa galera em quem estão investindo agora. Assim que pegarem um experiência, irão cair no trecho.”

Shesheu

30 de janeiro, 2023 | 13:18

“A falta de respeito com o trabalhador levou a isso.
Vejam só a negociação salarial da Usiminas. Vem se arrastando desde 2022, e nada!
As empreiteiras então, até hoje nem tocaram no assunto.
Por isso, ninguém quer trabalhar fichado mais, na nossa região.
Fora que o salário é uma vergonha!”

Silvio

30 de janeiro, 2023 | 10:01

“E melhor ser moto taxi do que ficha em uma empresa que exige muito e que paga salario minimo hoje em dia .”

Romão Baggio Júnior

30 de janeiro, 2023 | 09:00

“Sou do sul do país e em 2012 morei em Ipatinga porquê estava ampliando a subestação Mesquita da CEMIG. Na época conversando com nativos da região fiquei PASMO ao saber dos salário pagos aos profissionais. Eu como site manager ganhava cinco vezes mais que um engenheiro da região. Absurdo o que acontecia na região. Que bom que o povo de Ipatinga acordou e descobriu que o mundo não se resume a Usiminas e as empreiteiras locais. Eu diria que um salário de dois mil reais não permite sequer uma alimentação decente para uma pessoa quanto mais para uma família. Então quando li nos comentários acima sobre analogia a escravidão só tenho que CONCORDAR PLENAMENTE. Executivos escrotos um dia a vida e Deus vão cobrar a fatura de cada um de vocês!!!”

Luiz Carlos

30 de janeiro, 2023 | 08:06

“Estou indo pra São Paulo numa empresa que PGA 2.50reais por hr amais que tem me oferecido aqui como ficar aquse não te oferece nada pra te ficar os empresários aqui só pensa em si me de o mesmo que vou ganhar lá que trabalharei pra vcs”

João Felipe

29 de janeiro, 2023 | 22:43

“Verdades sejam ditas:

Querem pagar 1300,00 para práticos com experiência, 1600,00 para técnico, 2000,00 para nível superior.

Obviamente que as pessoas ir ao preferir limpar quintais e jardins, vender doces, dirigir para app's, vender espetinho e etc (todos recebem mais, trabalhando menos e em segurança).

Com os salários atuais e zilhões de oportunidades mais interessantes, daqui a pouco nem currículo de curioso vai aparecer para esses RH/Empresas...

Paguem o justo que a mão de obra não desligou, tá em stand by esperando o play...”

Nego Solda

29 de janeiro, 2023 | 22:26

“Eu não saio da minha casa por menos de 3.500 prata nunca,sou soldador multi processo trabalho particular tenho minha oficina própria,se pagar acima desse valor eu vou porque e o que tiro prestando serviços de segunda a sexta,sou autônomo a mais de 15 anos jamais eu iria pra uma área de usina pra ganhar 1.400.00 reais por mês o coitado.”

Cid

29 de janeiro, 2023 | 20:36

“Indústria, comércio e serviços. Independentemente do ramo, quase sempre os empregadores buscam mão-de-obra qualificada para remunerar com salário de miséria. Tomem vergonha na cara, ou fechem as portas. Trabalhador está servindo só pra bancar a ostentação de muitos patrões e suas famílias. O que está sendo ofertado à classe trabalhadora é escravidão. Vou nem citar algumas condições de trabalho que se tem por aí. No Vale do Aço tem empresário famosinho que roda em carro de 700 mil reais, mora em imóvel que custa milhões em área nobre, e paga salário mínimo do mínimo para 99% de seus colaboradores, que se esfolam de trabalhar. Tomem vergonha na cara!”

João

29 de janeiro, 2023 | 20:18

“E outra quem quer trabalhar dentro de Usina passando calor, com chefes com pensamentos de antigamente querendo te sugar o máximo que puder, fazendo trabalho manual pesado, muitas vezes no meio de graxa ou outras coisas insalubre para ganhar um salário mínimo no fim do mês? E não vão encontrar mesmo, pessoal do vale do aço está acordando pra esses salários baixo e pessoa de trecho não irão vim pra cá com esse salario baixo vão preferir ir pra outro lugar... Quer resolver esse problema? Aumenta os salários oferecidos.”

João Junior

29 de janeiro, 2023 | 20:07

“Trabalho com licitações de projeto para várias empresas... Salários de terceiros na Usiminas e Aperam são muito abaixo do mercado. Hoje há uma pratica existentes pela Usiminas e Aperam de fazer literalmente um leilão de preços para contratação de dessas empresas, quem tiver o menor preço leva. Isso está levando as empresas terceiras a abaixar muitos os valores de contrato para conseguir atuando dentro da empresa o que leva aos baixos salários do seus empregados. Quando as empresas terceiras pararem com essa praticas os salários serão justos.”

Zé Doido

29 de janeiro, 2023 | 19:36

“NADA É DADO SE NADA FOR RECEBIDO, simples assim.
Querem bons profissionais, mão de obra especializada? Paguem por isso, simples assim.
As empresas pagam salários de fome, o peão faz apenas pra sobreviver e mal e agora vem essas empresas pagar de boas samaritanas.
Querem ter trabalhadores com sentimento de dono, que vistam a camisa, até aí tudo bem, porém precisam pagar por isso,
Acorda empresários, os tempos são outros, com a globalização, ninguém fica mais no mesmo lugar, se acham que a m]ao de obra hoje está ruim, está escassa, a continuar assim, pagando esse salário de "morte", verão daqui a poucos anos, nada está t]ao ruim que não ´possa piorar.
Valorizem os trabalhadores, paguem salários dignos, verão trabalhadores do Brasil todo vindo pra cá e não do contrário, como tem acontecido.”

Um Profissional Qualificado.

29 de janeiro, 2023 | 18:53

“Uma verdade a ser dita, que a reportagem não abordou!

-Os processos seletivos cada vez mais robotizados, cheios de avaliação virtual, sem empatia ao ser humano, sem oportunidade a quem busca ganho de experiência! (Já querem o profissional pronto).

-Empresas exigindo qualificações desnecessárias para a função oferecida, e pagando um salário muito, mais muito aquém para o cargo.

- O profissional investe em uma faculdade, gasta com sua qualificação, dedica seu precioso tempo para estudos, e quando busca uma oportunidade, não vê uma remuneração digna, além de sofrer assédio moral constantemente, sacrificando sua saúde física e mental em horários de trabalho exaustivo! (Turnos sem folga adequada)

- O Inglês virou moda ser solicitado a qualquer função agora, sendo que, não se usa e quando se faz necessário se baseia no inglês técnico, que é aprendido e aperfeiçoado com um período de adaptação.(sem falar que você fica subordinado a um "chefe" que nem sabe o português corretamente!

-Empresas cheias de (chefes dinossauros), sem empatia aos subordinados, cheios de arrogância e frequentes disseminadores de assédio moral.

-E terminando, hoje com a evolução das redes sociais e era digital, há inúmeras fontes de rendas disponíveis, não vale a pena se vincular a uma empresa para receber uma remuneração baixíssima por mês.”

Arr Jolu

29 de janeiro, 2023 | 17:13

“Presta atenção... PRESTA ATENÇÃO. ..tão exigentes com mão de obra qualificada de graça né? NÉ??? vale do aço, o pior salário metalúrgico do Brasil...ora bolas...faça-me o favor né....”

Nagib Fernandes

29 de janeiro, 2023 | 14:39

“Se pagar um salário digno de um profissional e ser humano encontra toda hora”

Daniel

29 de janeiro, 2023 | 13:55

“Logo quem está reclamando que não está conseguindo mão de obra, CONVAÇO ?????”

E Agora José?

29 de janeiro, 2023 | 13:31

“Eletricista, Mecânico, Montador, encanador R$ 1500 a 1900 - Encarregado R$ 2000 a 2700. Custo de vida no Vale do aço: Aluguéis = 650, Energia e Água = 320, Alimentação= R$ 900 Sexta básica sem carne para uma família de 4 bocas. Resumindo , uma despesa de 1870 para um profissional que ganha nem R$2000, às contas não fecha." Todas coisas "valorizam no vale do aço de menos os profissionais qualificados. Reportagem tendenciosa, puxando para um cenário que todos conhecem bem. Vocês já foram melhores. Por que não coloca realidade dos trabalhadores profissionais, estão com medo de que?”

Juquinha

29 de janeiro, 2023 | 13:10

“Meu sonho é trabalhar na Usiminas,onde passa as lojas oferecem crédito para compras.”

Pronto Falei

29 de janeiro, 2023 | 12:38

“Baixo salário, ausência de benefícios, condições ruins para se produzir, assédio moral...aí não entendem porque não acham mão de obra. Nós tempos da Internet e páginas sociais, caiu a ilusão de trabalhar nas empresas ditas "grandes".
Imagina ficar até 60 ou 65 anos nelas!”

Zé Doido

29 de janeiro, 2023 | 12:29

“Só pagar um salário digno, querer mão de obra qualificada, trabalhadores comprometidos e que trabalham com afinco, tem de oferecer algo em troca, afinal, se querem o bônus, tem também o ônus, afinal de contas não são vocês que amam dizer que não existe almoço de graça?.
Acordem enquanto há tempo empresários do Vale do Aço, senão o que está ruim, pode piorar.”

Nois

29 de janeiro, 2023 | 11:37

“Tem emprego não tem salário que presta a convaço nem se fala a pior de salário lá dentro”

Que Ironia

29 de janeiro, 2023 | 11:19

“Não li toda a matéria pq estava cansativa, mas o que está acontecendo na nossa região não é somente um apagão de mão de obra qualificada e sim principalmente um apagão de valorização do salário, na minha área (u*iminas) que não tem 70 funcionários perdemos 5 em duas semanas, desses 4 eram excelentes profissionais, estou falando de um cenário de 2 semanas, a usim*nas não consegui absorver mão de obra nem do comércio como antigamente, isso pq não é viável você deixar de ganhar 1600,00 no comércio pra ir trabalhar em área industrial e de turno pra ganhar 1750,00 reais, veja a negociação do acordo coletivo da mesma, foi reprovado por 80% dos funcionários e por causa de 2 meses de retroativo ainda não fechou acordo espírito de miséria. Estava me esquecendo os funcionários que perdemos todos foram por conta de salário baixo somado ao horário péssimo. Outra coisa que acontece, a empresa coloca o funcionário pra trabalhar em uma área que tem o nível mais elevado e fixa ele em uma área da mesma gerência com o nível mais baixo, ou seja nível mais baixo salário mais baixo ainda, a laminação já perdeu quase todas as mulheres só pra constar. A matéria acho que é sobre a convaço, a conhecida conv*ço, essa se resumi ao seguinte paga salário baixíssimo põe o funcionário pra trabalhar sem ter hora pra largar faz bastante mas bastante hora extra, e no final o trabalhador receberá um salário que já era pra ele estar recebendo, mas que ele só vai conseguir trabalhando 50 horas a mais e outra só avisa o horário que vc vai estar com um dia de antecedência, avisar férias com antecedência esquece.

Mas sim temos que culpar alguém pelo nosso fracasso, enxergá-los e corrigi-los é muito complicado, é mais fácil fazer parecer para o acionista que tudo se resumi em mão de obra escassa e com um agravante, provocada pela pandemia da covid 19. Nunca vi uma empresa do Vale do aço falando que está com um programa de valorização de pessoas e salários.”

Paulo Roberto de Araújo

29 de janeiro, 2023 | 11:09

“Aos entrevistados .

Os Aposentados , devidamente avaliados , podem retornar ou continuar no mercado de trabalho.
Superem este preconceito!
Tirem da cabeça que aposentado só serve para pagar imposto, receber aposentadoria e / ou "ficar em casa , ou ainda ficar jogando dama na praça.
Paulo”

Sincero Fazueli

29 de janeiro, 2023 | 11:08

“Que tal chamar os profissionais técnicos de psicologia, assistentes sociais,aquele que acreditam em ressocialização dentro das cadeias. Tem muita mão de obra na praça Caratinga, próximo ao novo centro. Talvez com o belo trabalho deles(que só eles acreditam que funciona) aquele povo vão trabalhar e para de ficar pedindo dinheiro na rua e param de ficar nas costas do governo, começando a produzir algo útil.”

Gerinaldo Souza dos Santos

29 de janeiro, 2023 | 11:05

“As empresas estão criando essas situações desvalorizando a mão de obra qualificada as pessoas estão migrando para outras formas de sobreviver deixando de lado as mesmas estão querendo voltar com a escravidão com o salário que estão oferecendo mão de obra tem e são muita o que está faltando para as empresas e valorizar mais o funcionário tratar melhor o mesmo não não estamos nos tempos em que trabalhava para comer temos várias outras necessidades vamos fazer uma conta pega um salário brasileiro temos que pagar com ele água 100rs luz 100rs feira farmacia sexta básica roupa lazer Internet telefone farmacia assougue gás será que dá essa é a realidade do mercado”

Paulo Cesar

29 de janeiro, 2023 | 11:02

“Se o RH das empresas funcionassem a favor dos empregados da mesma forma que funciona pra proteger as empresas,os empresários entenderam que mão de obra não falta,e mais,a reforma da previdência e do trabalho desencorajou a ter carteira assinada.”

Burguesia Fede

29 de janeiro, 2023 | 10:59

“Passa séculos, a história da burguesia das classes continua dominando tudo. Tudo que se ver, são uma sociedade dominada por autocracia do vale do aço, onde às empresas montam carteis de salários Baixos. Não entendo como um reportagem tendenciosa em favor das empresas ricas do vale do aço. Há tempos, que nós trabalhadores, temos que sair em fulga migratórias , para outros estados, países em busca de um salário melhor, condição de vida melhor. Vale do aço, o palco dos investidores, crescimento das empresas em vários setores; comércio, hotelaria, indústria, imóveis e expansão dos bairros. Porém, uma vergonha de salários Baixos, para profissionais que se esforçaram em se qualificar. Como podemos, ter uma vida digna, onde um região que tem os mais altos valores de aluguéis e imóveis. Vale do aço, que exploram seus trabalhadores com miseráveis salários . Por que às empresas não valorizam suas mãos de obras, com cartão de alimentação decente, salários que dá pamp de motivação para povo. Eles estão colhendo o que plantaram, não querem dividir o bolo.”

Gerinaldo Souza dos Santos

29 de janeiro, 2023 | 10:43

“O que está faltando para as empresas e a valorização do trabalhador estão querendo voltar com a escravidão diante da remuneração salarial mão de obra tem muita só que tem muita gente aproveitando a chegada da tecnologia e migrando para outras áreas de sobrevivência sem falar que a os trabalhadores perceberam que as empresas só querem ficar cada vez mais rica pagando cada vez menos esse é grande problema que se não for corrigido a tendência é piorar muitas empresas grandes que eram envejadas na nossa região hoje a sociedade não tem interesse nelas mais por conta dos salários dos maus tratos e outras coisas que só quem tá lá é que sabem Talvez as empresas não tem conhecimento dessas informações mão de obra tem demais”

Edimir Rodrigues

29 de janeiro, 2023 | 10:09

“O salário oferecido a mão de obra especializada está muito baixo então os profissionais preferem trabalhar por conta própria. O tal salário de mercado é muito pequeno.”

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