23 de fevereiro, de 2023 | 13:19

Aprenda a usar borra de café e casca de ovo para fazer adubo

Resíduos domésticos podem dar mais vida a vasos e jardins

Os preços dos fertilizantes subiram bastante no último ano, mas é possível produzir em casa um ótimo adubo orgânico, utilizando apenas restos de alimentos que iriam para o lixo. A borra que sobra do café coado no dia-a-dia ou a casca de ovo, por exemplo, são excelentes ingredientes para a produção de um adubo potente, feito por meio do processo de compostagem.

O engenheiro agrônomo Gastão Goulart, do Plantão Técnico da Emater-MG, é um entusiasta do sistema. “A compostagem é um processo simples que transforma os resíduos orgânicos em adubo de excelente qualidade. A gente pode usar diversos materiais como folha seca, capim, resto de alimentos (frutas e legumes), casca de ovo e borra de café. Todo esse material vai sofrer ação dos micro-organismos e ser decomposto num processo chamado de umidificação até se transformar num adubo orgânico”, explica.

A técnica é utilizada há bastante tempo na sede da Emater-MG em Belo Horizonte, onde toda a borra de café, folhas secas e restos de produtos orgânicos são coletados para fazer a compostagem. O fertilizante produzido é usado para adubar os jardins da empresa. “Você pode separar uma área para fazer o composto ou, se for em casa, pode colocar esses resíduos bem misturados num balde ou numa caixa, em local de sombra. Quanto menor for a partícula mais rápido será a decomposição, então é ideal picar bem picadinho”, ensina o agrônomo.

Lixo que dá vida

Num prazo de 60 a 90 dias, esse material orgânico vai adquirir um aspecto compacto (não é mais possível diferenciar o material de origem) e está pronto para o uso. “O adubo orgânico pode ser usado como cobertura em pomares, hortas e jardins. Também pode ser utilizado para o preparo de covas, vasos e no plantio de canteiros. Um aspecto importante a se observar é manter a massa umedecida até terminar a aplicação”, recomenda Gastão.

O adubo orgânico é rico em nitrogênio, fósforo e potássio, promovendo o crescimento das plantas e a melhoria do solo. Além disso, tem a vantagem de não ter custo e permitir dar um fim útil aos resíduos que de outro modo iriam parar em aterros. Para plantios maiores, também pode-se usar a mesma técnica de compostagem. Você pode conferir a dica completa no youtube da Emater-MG (https://youtu.be/I0hByRGw44w).

Emater / Divulgação
O engenheiro agrônomo Gastão Goulart, do Plantão Técnico da Emater-MG, é um entusiasta do sistemaO engenheiro agrônomo Gastão Goulart, do Plantão Técnico da Emater-MG, é um entusiasta do sistema
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