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24 de fevereiro, de 2023 | 09:27

Ministério Público do Espírito Santo pede à Justiça liberação de ipatinguense preso por engano

Divulgação
MPES informa que já requereu à Justiça a soltura do ipatinguense preso por engano MPES informa que já requereu à Justiça a soltura do ipatinguense preso por engano

Somente no fim da tarde desta quinta-feira (23/2) o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) respondeu ao questionamento a respeito da prisão de um inocente, em Ipatinga, acusado de um crime que não cometeu em 2001, na Região Metropolitana de Vitória. O MPES encaminhou o pedido de soltura do mineiro e a juíza Letícia Maia Saude mandou expedir o alvará de soltura.

Veja a atualização da notícia:
Ipatinguense preso por engano é liberado do Ceresp depois de 9 dias encarcerado

Ademar Valentim Silva, de 50 anos ficou recolhido ao Ceresp desde o dia 16 de fevereiro, por força de um mandado de prisão expedido pela Justiça do Estado do Espírito Santo. Ele foi preso ao chegar do trabalho, em sua casa, no bairro Esperança, em Ipatinga.
Álbum pessoal
Ademar Valentim foi preso em sua residência no bairro Esperança, dia 16/2 ao chegar do trabalho por força de mandado de prisão expedido por engano pela Justiça do Estado do Espírito SantoAdemar Valentim foi preso em sua residência no bairro Esperança, dia 16/2 ao chegar do trabalho por força de mandado de prisão expedido por engano pela Justiça do Estado do Espírito Santo

O nome de Ademar foi parar no tribunal capixaba porque em junho de 2001 um homem foi preso em flagrante em um roubo a mão armada e apresentou à Polícia Militar do ES a carteira de identidade que Ademar tinha perdido em uma viagem ao estado vizinho.

O preso morreu na cadeia menos de um mês depois, a família dele o retirou no Instituto Médico-Legal, identificado com o verdadeiro nome (Adriano Justino Barbosa), mas por uma falha processual, o nome do ipatinguense permaneceu nos autos. Passados 22 anos, por causa dessa sequência de falhas, o homem foi preso em Ipatinga e está há nove dias recolhido ao Ceresp.

Já publicado:
Ipatinguense está preso há uma semana por causa de uma falha processual no Estado do Espírito Santo

MPES requer soltura de mineiro preso por engano

Em resposta ao Diário do Aço, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo, por meio da Promotoria de Justiça Criminal da Serra, informa que “foi detectada nos autos do processo a possível inconsistência nos documentos de um homem que tinha mandado de prisão em aberto por crime de roubo cometido no início de 2001".
Reprodução
Enquanto mineiro tirava nova via do RG em Minas Gerais, assaltante usava outra via perdida do documento e se identificou com ela para a polícia quando foi preso Enquanto mineiro tirava nova via do RG em Minas Gerais, assaltante usava outra via perdida do documento e se identificou com ela para a polícia quando foi preso

"Diante disso, o MPES já requereu à Justiça que o homem preso em fevereiro deste ano, no Estado de Minas Gerais, como suposto autor desse crime, seja colocado em liberdade, a fim de que sejam adotadas todas as providências para a identificação do real autor dos fatos”, detalha em nota enviada ao jornal.

A esposa da vítima do engano, Ariela Valentim informou que o advogado contratado em Ipatinga para buscar a liberação de Ademar Valentim atua diretamente no caso o despacho da Justiça do Estado do Espírito Santo chegou por volta das 15h desta sexta-feira. O documento ainda precisou ser apresentado no Fórum da Comarca de Ipatinga, para que finalmente, o inocente seja retirado da cadeia.
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Comentários

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Cidadã Indignada

24 de fevereiro, 2023 | 23:21

“Enquanto um tranalhador honesto e inocente vai preso INJUSTAMENTE aquela cuidadora de idosos de 2018 estelionatia do bairro Caravelas continua solta.comentendooutros crimes fazendo nova vitimas.Acorda juízes do Vale do Aço.”

Tinho Mortadela

24 de fevereiro, 2023 | 13:01

“O oneroso e ineficiente Judiciário, reconheceu seu erro, o cidadão custa entender porque é necessário cumprir as leis e a Constituição, enquanto o próprio Estado utiliza expediente mesquinho, para não pagar seus débitos (precatórios, por exemplo). Vão-se os dedos e ficam os anéis ou vão-se os anéis e ficam os dedos?”

Lu Magalhães.

24 de fevereiro, 2023 | 11:14

“A pergunta que não quer calar...
Será quanto de dinheiro nós "contribuintes" ,pagadores de impostos vamos ter que desembolsar pra pagar os danos materiais e morais pra este cidadão de bem?
Será quanto teremos quê pagar pela incompetência de uma classe que recebe um alto salário pra fazer as coisas direitinho e só fazem cagada..kkkkkk”

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