01 de março, de 2023 | 16:00

Exposição “Muros Invisíveis” fecha atrações do II Flitabira

Criativa Publicidade/Divulgação
Mostra é composta por 42 fotos de afro-empreendedores de Itabira, feitas por Yury OliveiraMostra é composta por 42 fotos de afro-empreendedores de Itabira, feitas por Yury Oliveira
No encerramento das atividades do II Flitabira (Festival Literário Internacional de Itabira), nesta quarta-feira (1), a atração é a abertura da exposição “Muros Invisíveis”, na Praça do Areão. A exposição, que segue até o dia 31 de março, apresenta 42 retratos de moradores de Itabira, afro-empreendedores, registrados pelo fotógrafo da cidade Yury Oliveira. O objetivo é mostrar a história de pessoas socialmente “invisibilizadas”, diz a produção. Os 42 fotografados participam com depoimentos que estão disponíveis no YouTube do Flitabira.

A iniciativa tem o patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e apoio da Prefeitura de Itabira e da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade. O Flitabira tem o patrocínio anual do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Curadoria
A exposição “Muros Invisíveis” traz 21 totens de cerca de dois metros de altura e coloca em foco a vida e a trajetória de 42 afro-empreendedores, pessoas que têm e tiveram uma vida de lutas para enfrentar preconceitos de raça, gênero ou classe social. De acordo com Nalbert Victor, estudante de Arquitetura e Urbanismo e um dos curadores da mostra, a opção foi por fotografar pessoas pretas empreendedoras, liderança e também artistas e responsáveis por movimentos sociais e educadores. “Assim, chegamos ao resultado de 42 pessoas que representam toda uma população”, disse.

Segundo a ativista cultural Eva Maria Gonzaga, também curadora da exposição e integrante da Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência, a representatividade foi um critério fundamental na escolha dos fotografados. “A exposição veio com o intuito de garantir que o nosso lugar de fala fosse preservado”, destacou.

Para Yury Oliveira, que se formou em Direito e trabalha como fotógrafo profissional há quatro anos, foi uma experiência gratificante produzir as fotografias da mostra. “Pude conhecer um pouco de cada pessoa que recebeu o convite para ser fotografada (…) e foi nítida a felicidade - não somente minha -, mas de cada pessoa, por sentirem que elas vão ser vistas de uma forma mais enérgica na cidade”, afirmou o fotógrafo.
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