16 de março, de 2023 | 15:26
Gaeco investiga organização criminosa que praticava estelionato contra policiais e militares das Forças Armadas
Divulgação MPMG
Até o momento foram identificadas mais de 30 vítimas do golpe, com prejuízo já apurado de cerca de R$ 700 mil; somente um dos envolvidos perdeu mais de R$ 200 mil para os criminosos
Até o momento foram identificadas mais de 30 vítimas do golpe, com prejuízo já apurado de cerca de R$ 700 mil; somente um dos envolvidos perdeu mais de R$ 200 mil para os criminosos
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesta quarta-feira (15) a operação O Ilusionista, que investiga a existência de uma organização criminosa voltada para a prática de diversos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro cometidos contra policiais militares e militares das Forças Armadas da reserva e pensionistas. Onze mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva foram cumpridos simultaneamente nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ibirité, Mateus Leme e São Francisco.
Conforme nota divulgada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foram identificadas mais de 30 vítimas do golpe, com prejuízo já apurado de aproximadamente de R$ 700 mil. Somente uma das vítimas teria perdido mais de R$ 200 mil para os criminosos.
As vítimas da organização criminosa, segundo o MPMG, geralmente eram pessoas idosas ou portadoras de doenças graves. O grupo criminoso enganava as vítimas com falsas alegações de que teriam direito a vantagens em dinheiro em virtude de ações judiciais exitosas contra entidades de previdência privada ou de seguros de vida.
A investigação é conduzida pelo Gaeco, unidade Belo Horizonte, e pela 11ª Promotoria de Justiça da capital. Os trabalhos estão sendo realizados em conjunto com a 13ª Cia Independente, 11ª Região da Polícia Militar de São Francisco, Batalhão de Choque, Batalhão Rotam, Companhia de Policiamento com Cães e Diretoria de Inteligência da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e Polícia Penal de Minas Gerais.
Conforme as investigações, com uma história bem arquitetada e com a estrutura disponibilizada pela organização, os criminosos conseguiam convencer as vítimas a depositar grandes valores, em dinheiro, referentes a falsos honorários ou custas processuais em contas bancárias informadas pelo grupo. Os criminosos alegavam que os depósitos deveriam ser feitos para que o dinheiro, supostamente retido, fosse liberado.
Ainda de acordo com o que foi apurado, os criminosos utilizavam, ainda, nomes de autoridades do alto-comando da Polícia Militar para conferir mais credibilidade aos argumentos ardilosos do grupo. Participaram da operação quarta-feira, dois promotores de Justiça, dois servidores do MPMG, 63 policiais militares e dois policiais penais.
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Cabrito
17 de março, 2023 | 16:29O melhor lugar de se aplicar golpe é no meio militar. Ali se consegue vender tudo desde que vendam parcelado ou com ganhos exorbitantes. A ganância traz prejuízo. Como os milico sempre dizem, tá com dó leva para casa. O feitiço virou contra o feiticeiro não é mesmo.”
Tadinhos dos Milicos Né
17 de março, 2023 | 12:33Isso inclui os milicos que também caem em golpes por serem burros ou por vislumbrar enriquecimento ilícito. As vítimas de estelionato são sempre vítimas da própria má-fé e ganância exacerbada”
Tadinho das Vitimas da Sociedade Né...
17 de março, 2023 | 08:23A população cai em golpe porquê é burra ou desesperada, no fim tudo é falta de perícia e experiência com o meio eletrônico.”
Tadinhos dos Milicos Né..
16 de março, 2023 | 15:40Enquanto isso a população que não tem carteirada sofre com contínuos golpes e nada acontece.”