20 de março, de 2023 | 17:37

APAE e Conselho da Pessoa com Deficiência de Timóteo pedem reflexão neste 21 de março

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Entidades buscam a conscientização da sociedade sobre a defesa dos direitos, a inclusão e o bem-estar das pessoas com Síndrome de DownEntidades buscam a conscientização da sociedade sobre a defesa dos direitos, a inclusão e o bem-estar das pessoas com Síndrome de Down

Nesta terça-feira (21/3) é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Timóteo e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) aproveitam a data e pedem a reflexão e a conscientização da sociedade sobre a defesa dos direitos, a inclusão e o bem-estar das pessoas com Síndrome de Down.

Norelice Santos, mãe do Arthur, 11 anos, explica que a Apae os acolheu muito bem. “O Arthur foi monitorado por fonoaudióloga, fez fisioterapia para auxiliar a andar, teve acompanhamento com terapeuta ocupacional e agora o acompanhamento escolar que é muito importante. A gente percebe a evolução dele em várias atividades diárias”, diz Norelice.

A presidente da Apae de Timóteo, Vânia Lamas, disse que a inclusão começa bem cedo, quando a criança ainda é pequena. “As famílias devem fazer a intervenção logo no início porque consequentemente o resultado será outro na fase adulta”, destaca Vânia.

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Vânia Lamas orienta que a inclusão deve começar bem cedo, quando a criança ainda é pequenaVânia Lamas orienta que a inclusão deve começar bem cedo, quando a criança ainda é pequena

Vânia chama a atenção para a importância da divulgação de informações e a promoção do acesso a todos os bens culturais existentes para que a criança e o adolescente com Síndrome de Down possa participar desse processo como protagonista.

“O esforço é coletivo, participar dos Conselhos, estar atentos às legislações que tem se transformado à favor da vida e participar da coletividade de um modo geral. Esse movimento integra as habilidades e potencialidades da pessoa com Síndrome de Down em todos os espaços da nossa sociedade”, explica a presidente da Apae de Timóteo.

Em 2023, o tema da campanha é “Faça com a gente, não pela gente - Autonomia e Protagonismo”, e visa fortalecer a inclusão de fato. A proposta é inserir a pessoa com a Síndrome de Down na escola, no mercado de trabalho, no esporte, na cultura, evidenciando que apesar de ter uma condição individualizada, ela tem o direito de ser tratada com justiça e ter as mesmas oportunidades que todos, trabalhando com os outros para melhorar suas vidas e acessar os seus direitos.

Trissomia do cromossomo 21
A Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma condição genética que surge na presença de três cromossomos 21 em todas ou na maioria das células de uma pessoa. A alteração acontece na concepção do bebê, fazendo com que ele nasça com 47 cromossomos presentes no núcleo das suas células, ao invés de 46.

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Norelice Santos é a mãe do Arthur, de 11 anosNorelice Santos é a mãe do Arthur, de 11 anos

Os indivíduos com Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, como também é conhecida, apresentam características físicas semelhantes, como rosto arredondado, olhos amendoados, deficiência intelectual que varia de pessoa para pessoa e cardiopatia congênita. A data (21/03) foi escolhida internacionalmente para tratar a temática que faz referência à falha genética no par 21 de cromossomos.
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