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25 de março, de 2023 | 13:58

Federação Internacional de Atletismo limita mulheres trans em provas femininas

Cbat
Mulheres transgênero que passaram pela puberdade masculina estão proibidas de disputar eventos internacionais na categoria femininaMulheres transgênero que passaram pela puberdade masculina estão proibidas de disputar eventos internacionais na categoria feminina

A World Athletics (Federação Internacional de Atletismo) anunciou, nesta semana, que mulheres transgênero que passaram pela puberdade masculina estão proibidas de disputar eventos internacionais na categoria feminina a partir do dia 31 de março. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) seguirá as orientações.

“A World Athletics realizou um período de consulta com várias partes interessadas nos primeiros dois meses deste ano, incluindo federações, a Academia Global de Treinadores de Atletismo e a Comissão de Atletas, o COI, bem como grupos representativos de direitos humanos e transgêneros. Tornou-se evidente que havia pouco apoio dentro do esporte para a opção que foi apresentada pela primeira vez às partes interessadas, que exigia que atletas transgêneros mantivessem seus níveis de testosterona abaixo de 2,5 nmol/L por 24 meses para serem elegíveis para competir internacionalmente na categoria feminina”, disse a entidade.

Na nota divulgada, a World Athletics afirma que já pesquisa a questão há mais de dez anos e que decidiu priorizar a justiça e a integridade da competição feminina antes da inclusão. Além disso, a entidade afirmou que criou agora um grupo de trabalho que terá a duração de 12 meses para considerar de forma mais profunda a questão da inclusão de transgêneros.

“Seremos guiados nisso pela ciência em torno do desempenho físico e da vantagem masculina que inevitavelmente se desenvolverá nos próximos anos. À medida que mais evidências estiverem disponíveis, revisaremos nossa posição, mas acreditamos que a integridade da categoria feminina no atletismo é fundamental”, declarou o presidente da World Athletics, Sebastian Coe.

(Agência Brasil)
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Comentários

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Lucas Adriano

27 de março, 2023 | 11:10

“Deveriam criar uma categoria separada”

Oliveira

26 de março, 2023 | 22:44

“Brilhante ideia. Sem pretexto de preconceito, digo que deveriam ocorrer competições trans. Seriam equilibradas as disputas. Não custa perguntar: por que nenhum trans quer jogar masculino? Sou a favor de banheiro para trans. Assim acredito que respeitaremos a todos os grupos.”

Any

25 de março, 2023 | 16:51

“Eu concordo pq a genética ñ muda e ñ é questão de preconceito e sim da realidade q pôr mais q queiramos a igualdade o gene Masculino sempre vai estar presente.”

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