26 de março, de 2023 | 09:00

Macrorregião do Vale do Aço tem 2.328 casos confirmados de dengue

Arquivo DA
Não deixar água parada é uma das principais medidas de combate à dengue Não deixar água parada é uma das principais medidas de combate à dengue

Nesses primeiros três meses do ano, a macrorregião do Vale do Aço, composta por 35 municípios, já soma mais de dois mil casos confirmados de dengue. Os dados são do Painel Arbovirose da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). No âmbito estadual, o número de casos confirmados de dengue é de 35.678, com 13 óbitos confirmados até o momento.

No Painel Arbovirose, o usuário pode realizar buscas por tipo de arbovirose, período, semana epidemiológica, macrorregião, microrregião, regional de saúde e município. Os dados têm como fonte o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e são extraídos às segundas-feiras. O painel é atualizado semanalmente, às terças-feiras.

Balanço
Conforme o painel, na macrorregião do Vale do Aço, que inclui 35 municípios, são 3.978 casos prováveis de dengue, 2.328 casos confirmados e um óbito em investigação. Já na Região Metropolitana do Vale do Aço são 1.595 casos confirmados. Desse total, 1.184 são de Ipatinga (que tem um óbito em investigação), 69 de Coronel Fabriciano, 168 de Timóteo e 174 de Santana do Paraíso.

Arbovirose
Em entrevista ao Diário do Aço, a médica infectologista que atua em Ipatinga, Carmelinda Lobato, explicou que a dengue é uma arbovirose provocada pelo vírus Dengue (DENV), considerada a mais preocupante no meio urbano. “É uma doença transmitida pela picada do Aedes aegypti que provoca sintomatologia aguda, que tem uma evolução de sete a dez dias, com febre, dor no corpo, dor de cabeça e dor retro-orbitária”, afirmou.

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Caso grave
Caso a doença não seja tratada, a infectologista alertou que a dengue pode evoluir para forma grave. “Caso isso aconteça, a pessoa pode ter vômito, dor abdominal, sangramentos e outras alterações que são consideradas como dengue com sintomatologia grave. Esses pacientes devem ser tratados da forma mais rápida para que não evolua para uma situação em que precisará de leito de UTI ou até mesmo ao óbito”, ressaltou.

Tratamento
Conforme Carmelinda Lobato, o tratamento mais importante que existe em relação à dengue é a hidratação. “A pessoa que está com sintomas da dengue precisa tomar bastante líquido, como água, sucos e chás para que evite a desidratação. Caso isso ocorra, aí o paciente pode evoluir para a forma grave da doença. A pessoa com dengue também pode usar remédio para dor, no caso a dipirona ou paracetamol. Vale ressaltar que não pode tomar anti-inflamatório. Por fim, fazer repouso também é importante para a recuperação”, destacou.

Prevenção
A infectologista ainda destacou que as medidas de prevenção ou de combate ao mosquito Aedes aegypti são fundamentais. “As pessoas precisam estar sempre atentas com relação aos focos do mosquito, evitando deixar água parada em reservatórios. Outra medida é o uso de repelente, que é uma cultura que nós não temos, mas isso ajuda bastante a evitar a picada do mosquito”, pontuou.
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

26 de março, 2023 | 10:05

“Este número só pode ser resultado de subnotificação. Aqui no Bethânia a coisa está gravíssima, além da dengue, estamos tendo muitos casos de chikungunya, estive internado do dia 2 ao 4 e tive que ficar 10 dias de atestado; não melhorei ainda e na quarta-feira iniciei o tratamento com o reumatologista. Uma irmã e o esposo dela tiveram depois de mim; e sexta-feira a minha esposa e uma das minhas filhas começaram a apresentar sintomas semelhantes à dengue e à chikungunya.
A Administração Municipal precisa tomar alguma medida, além dos discursos e das lives inúteis e populistas, que não convencem ninguém mais, prática e efetiva urgentemente. O sistema de saúde do Município vai entrar em colapso! Não estou fazendo terrorismo! Apesar de não entender nada de saúde, etendo, um pouco, de estatística e probabilidade.”