20 de outubro, de 2021 | 09:22

Foragido da Justiça por matar a mulher em Dom Silvério é preso em Santana do Paraíso

Depois de matar a esposa e tentar matar a cunha, em Dom Silvério, homem também tentou matar outra mulher, em Santana do Paraíso

Policiais Civis de Santana do Paraíso cumpriram esta semana um mandado de prisão expedido em desfavor de José Augusto dos Santos, o Toninho Preto, de 47 anos. José Augusto tinha a prisão preventiva decretada pela Justiça da Comarca de Alvinópolis, pela acusação de matar a sua mulher, Daniele das Graças Batista, em 30 de novembro de 2009. Depois disso, em 14 de janeiro de 2010, foi investigado pela tentativa de homicídio, contra a cunhada, ambos os crimes foram cometidos na cidade de Dom Silvério. Desde então, José Augusto vivia em Santana do Paraiso, usando o nome do irmão, para não ser preso.

Entretanto, em 12 de novembro de 2012 José Augusto cometeu um crime contra outra mulher, quando atirou no rosto da companheira com quem morava em Santana do Paraíso, por não aceitar o término do relacionamento. No inquérito do caso em Santana do Paraíso, o Ministério Público determinou que o autor do homicídio tentado fosse devidamente qualificado.

Chamado à delegacia da PCMG, o homem disse que se chamava Cláudio Antônio dos Santos. Entretanto, não apresentou documentos, sob alegação que ter perdido sua carteira de identidade. Com isso, o homem teve coletadas as impressões digitais para a confirmação da identidade.

Farsa descoberta a partir de impressões digitais

Com as digitais confrontadas no sistema de informações datiloscópicas, houve divergências com as impressões digitais do verdadeiro Cláudio Antônio dos Santos. Estava descoberta a farsa.

Os investigadores concluíram, então, que José Augusto vivia em Santana do Paraíso com o nome do seu próprio irmão. Também confirmaram que havia contra José Augusto um mandado de prisão expedido pela Justiça, pela morte da mulher e pela tentativa contra a cunhada.

Na terça-feira (19) policiais saíram em diligências pelas ruas de Santana do Paraíso e, conhecendo a rotina do investigado, ele foi encontrado na rua Belo Horizonte, no Centro da cidade e preso. José Augusto confessou que matou sua mulher por motivos de ciúmes e também alegou que o irmão não sabia que ele usava o seu nome, para evitar ser preso. José Augusto foi ouvido e encaminhado ao sistema prisional, onde está à disposição da Justiça da Comarca de Alvinópolis, para responder pela morte da mulher.