26 de outubro, de 2021 | 20:00

Congado será patrimônio cultural e imaterial de Minas

Agência Minas/Divulgação
Para o governo, os grupos de congado têm função importante de coesão social e culturalPara o governo, os grupos de congado têm função importante de coesão social e cultural

Umas das celebrações religiosas mais tradicionais mineiras, a Festa do Rosário, com Missa Conga em honra à Nossa Senhora do Rosário e Encontro da Guarda, foi realizada em Timóteo, no Vale do Aço, no fim de semana. É um dos primeiros encontros de Minas Gerais neste momento de retorno de atividades. O secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira, esteve no evento, onde foi anunciado que o congado será transformado em patrimônio cultural e imaterial mineiro.

O reconhecimento, além, de assegurar a permanência do patrimônio cultural mineiro, também abre oportunidades para os divulgadores culturais. As produções audiovisuais serão fundamentais para a divulgação das atividades culturais, muitas delas desenvolvidas em comunidades rurais distantes dos grandes centros. As pessoas do próprio local poderão produzir conteúdos relevantes, com postagens dinâmicas em suas páginas, usando, por exemplo o editor de vídeo online Clipchamp.

A presença do titular da Secult, em Timóteo, faz parte do projeto Secult no Município, que integra as ações do Descentra Cultura, programa estruturante da Secult-MG que municipaliza as ações e que tem uma de suas linhas levar recursos às comunidades tradicionais e à cultura popular. Além de participar da celebração, conforme a Agência Minas, o secretário Leônidas também conversou com o prefeito Douglas Willkys sobre as demandas e potencialidades do turismo e da cultura na região.

Leônidas Oliveira enfatizou que a celebração é o primeiro encontro de congado em Minas Gerais, de forma presencial, nesse momento de retomada das atividades.

“Tenho um carinho, respeito, devoção e afeto grande, pela Nossa Senhora do Rosário. Temos o Descentra Cultura, que está na Assembleia, e vai permitir que os congadeiros e congadeiras, povo das comunidades tradicionais, possam acessar os recursos sem fazer projetos. Apenas com o credenciamento, pois o reinado, ele é o projeto. As pessoas são o projeto vivo, então é a manutenção da cultura. Nosso objetivo na Secult é de descentralização e levar aos municípios essa cultura viva, que mantém vivas as nossas tradições, nossa mineiridade, que vem de encontro a uma coisa maior no estado, que é proporcionar a coesão social. Os grupos do reinado, do congo, tem uma função importante de coesão social”, afirmou o secretário.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
MAK SOLUTIONS MAK 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário