30 de outubro, de 2021 | 11:00
Golpistas levam mais de R$ 4 mil de conta de idoso em Ipatinga
Divulgação
Criminosos agora, quando não encontram saldo nas contas das vítimas, contratam empréstimo e sacam o dinheiro
Criminosos agora, quando não encontram saldo nas contas das vítimas, contratam empréstimo e sacam o dinheiro Os estelionatários, quando não encontram saldo nas contas das vítimas, agora fazem empréstimos em nome do correntista, sacam os valores liberados e deixam a dívida para a vítima pagar. Várias pessoas têm reclamado que estão encontrando empréstimos não contratados em suas contas e têm entrado com a contestação. O golpe é uma adaptação de outros crimes praticados e é concluído com mais facilidade quando a vítima repassa códigos de verificação aos criminosos que ligam dizendo que são funcionários dos bancos e que detectaram uma suposta compra não autorizada no cartão da vítima.
Foi o que ocorreu com um idoso, morador do bairro Canaã, Ipatinga. Agora ele tenta se livrar de um prejuízo que teve depois de informar um código de verificação de seu celular a um golpista. Nas agências bancárias, na tela inicial dos aplicativos de celular e nos caixas de autoatendimento costumam aparecer avisos para que as pessoas jamais repassem dados pessoais, bancários e senhas a terceiros. Ainda assim as pessoas muitas pessoas têm prejuízos, diante de argumentos dos estelionatários.
A vítima em questão foi um homem de 63 anos, morador do bairro Canaã, em Ipatinga. Conforme I.R.F. informou à Polícia Militar, ele recebeu uma ligação supostamente do banco Mercantil do Brasil, quando a atendente informou que sua conta estaria com um “código vermelho” e que alguém estaria usando seus dados de cartão para pagar uma compra, em São Paulo, no valor de R$ 2.568. Em seguida a suposta atendente pediu confirmação de endereço para bloquear a conta e o cartão. Em seguida recebeu um código via mensagem de texto no telefone celular e a atendente solicitou que esse código fosse informado. A essa altura, a vítima estava à beira de um golpe e não sabia. Códigos enviados para os celulares jamais devem ser informados a terceiros, pois isso concede aos criminosos acesso às operações bancárias, via aplicativos e até mesmo nos caixas de autoatendimento.
E mais, a atendente ainda pediu à vítima que desinstalasse o aplicativo do celular. Nesse ponto a vítima alega que não atendeu ao pedido e, ao conferir seu extrato de conta percebeu na sexta-feira (29/10) que fora feito um empréstimo no valor de R$ 3.568 em seu nome, dividido em 36 parcelas de R$ 314,03. Assim que o dinheiro ficou liberado, o golpista fez uma transferência via Pix no valor de R$ 4.050. O criminoso levou o valor do empréstimo mais o que restava de saldo na conta bancária do idoso. Os dados da transferência foram informados à polícia no boletim de ocorrência, que agora será usado pela vítima para tentar livrar-se do empréstimo indevido e do saldo furtado de sua conta.
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