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10 de novembro, de 2021 | 17:46

Notificações de síndrome de mão-pé-boca geram alerta em Ipatinga

Divulgação
Lesões nas mãos são alguns dos sintomas da doença, que está acometendo crianças da rede pública de ensino da cidade Lesões nas mãos são alguns dos sintomas da doença, que está acometendo crianças da rede pública de ensino da cidade

A Secretaria de Saúde de Ipatinga alerta a população sobre a ocorrência de notificações de crianças com a síndrome mão-pé-boca em algumas escolas do município. Todos os casos estão sendo acompanhados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e pela Atenção Básica, destaca a pasta. Para prevenir a doença, cuidados no contato pessoa a pessoa e medidas de higiene são importantes.

De acordo com o secretário de Saúde, Cléber de Faria, é uma enfermidade bastante contagiosa mais frequentemente causada por um tipo de vírus chamado coxsackie. O período de incubação do vírus no organismo é em torno de a três a seis dias e após este período surgem as manifestações clínicas. O tempo de contágio é bem variável. A doença tende a aparecer em pequenos surtos.

“Em geral, temos mais notificações de casos da doença no mês de abril devido ao início regular das aulas pós-carnaval. No entanto, como a frequência às escolas do município foi retomada em agosto, verificamos um número alto de notificações neste período recente”, esclareceu o secretário.

Sintomas

A médica pediatra Marina Ricardo Lopes Soares explica que em geral é uma enfermidade leve, afebril ou com febre baixa no período inicial e que evoluiu com o aparecimento de vesículas dispersas na língua, mucosa bucal, faringe, palato, gengiva e ou lábios que rapidamente se rompem e transformam-se em úlceras dolorosas.

As lesões nas extremidades são pápulas ou vesículas que acometem mãos, dedos, pés, nádegas e virilhas. As mãos costumam ser mais envolvidas que os pés.

“Casos raros, a depender do agente causador, podem evoluir com gravidade, especialmente nas crianças mais novas. Não há um medicamento específico para o tratamento. Analgésicos podem ser usados, além de cuidados com a hidratação da criança e observação cuidadosa da mesma. Em geral as lesões regridem com cerca de uma semana sem deixar cicatrizes. Cuidados no contato pessoa a pessoa e medidas de higiene são importantes para prevenção”, explica a médica.
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