12 de novembro, de 2021 | 19:41

PM prende suspeito com carro clonado, em Ipatinga

Wellington Fred

Um carro com placas clonadas foi apreendido na noite de quinta-feira (11) na rua Cisne, no bairro Vila Celeste, em Ipatinga. Os policiais militares prenderam um jovem de 25 anos suspeito de estar com o veículo ilícito. Este mesmo suspeito já havia sido conduzido, um dia antes, para a delegacia por estar com um outro carro com indícios de irregularidades.

A equipe do Comando Tático da 143ª Companhia recebeu uma denúncia indicando que D.A.M., de 25 anos, estaria com um Ford Ka clonado. O veículo foi localizado na rua Cisne, onde os PMs à paisana monitoraram o local. Eles viram o denunciado abrindo o veículo e mexendo em algo no seu interior.

Além de D., estavam mais dois indivíduos. Um deles saiu em uma motocicleta, situação que gerou uma ação da PM para abordar os suspeitos. L.S.A.R., de 28 anos, foi abordado ainda na rua Cisne portando as chaves do carro. Ele disse que a chave havia sido deixada por um mototaxista.

O motociclista visto saindo do local da primeira abordagem foi parado por uma viatura da PM na rua Jordão, no Canaã. Estes dois detidos alegaram que estavam no local para comprar combustível para o carro a pedido de D.A., inclusive o motociclista estava com um cartão de crédito do alvo da denúncia.

O D.A. foi localizado na rua Maria Antonieta da Silveira, no Vila Celeste, na casa de seu um amigo. Ele alegou que não estava de posse do documento do Ford Ka e nem sabia onde encontrar da documentação, além de não explicar aos PMs sobre a origem do veículo que havia sido apreendido.

Os policiais contaram com o apoio de uma equipe do Grupo Tático Rodoviário (GTR) na averiguação do Ford Ka. Os PMs rodoviários confirmaram que há indícios de irregularidades nos sinais identificadores do carro, além da falta das etiquetas de identificação.

O carro, que estava com uma placa de um veículo registrado em Belo Horizonte, foi removido ao pátio credenciado do Detran e os três detidos levados para o plantão da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

Motocicleta negociada irregularmente
Além desta situação, horas antes uma motocicleta negociada por D.A. foi apreendida com um homem de 37 anos no bairro Horto, em Ipatinga. Ele teria sido lesado em R$ 13,5 mil ao comprar a moto Honda XRE300 no dia 14 de outubro passado. D.A. prometeu entregar o recibo do veículo em três dias, o que não foi cumprido pelo suspeito.

Esta moto pertence a um jovem de 27 anos que havia emprestado o veículo para o D.A. que vendeu o bem por meio de uma página no Facebook, sem o conhecimento do dono. Este proprietário da motocicleta por pouco não comprou um carro com indícios de adulteração na quarta-feira (10).

D.A. negociou a venda de um Hyundai Creta para o F.A., de 27 anos, fechando com a vítima no valor de R$ 75 mil. O suspeito recebeu um Ford Fiesta e mais R$ 6 mil, com o restante do valor a receber no momento que fosse finalizada a negociação no cartório.

F.A., de 27 anos, desconfiou da origem do veículo adquirido. Ele acionou a PM para averiguar o Creta que apresentava sinais de adulteração. D.A., ao ser detido na quarta-feira, alegou que comprou o automóvel no Espírito Santo e não sabia das irregularidades. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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Comentários

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Pedrinho Perito

14 de novembro, 2021 | 12:20

“Esse vale do aço não tem lógica, é muita picaretagem por metro quadrado viu.O que tem de estelionatário automotivo nessa região num é brinquedo, cultura criminosa? Uma explicação? talvez, pela ganancia e busca de dinheiro fácil,ou ''gavamento'' de que '' deu manta '' no outro.A insegurança na comercialização é geral, o poder público( POLICIA), infelizmente não promove ações de retalhação para com crimes virtuais em andamento, após consumado, apenas divulgam o resultado na mídia '' mais um besta enganado ''. As policias deveriam ter um gabinete/pasta para fiscalizar, acompanhar esses anuncios corriqueiros no vale do aço, capital da malandragem. Aos particulares/privados/pessoa comum, deveriam investir em segurança, contratar uma empresa de vistoria cautelar pra verificar a origem e qualidade do veiculos, mas poucos fazerm, querem economizar tanto que chegam ao ponto de tomarem prejuízo e debruçar em anti depressivos pós golpe.”

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