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07 de dezembro, de 2021 | 11:44

Morador de Ipaba é vítima de tentativa de extorsão no ''Golpe do Nude''


Um homem de 46 anos procurou a Polícia Militar, em Ipaba, para denunciar que está sendo vítima de extorsão. Morador de Ipaba, o homem é alvo do “Golpe do Nude”, crime praticado em mídias sociais. Trata-se da modalidade em que criminosos criam perfis falsos de mulheres e depois de atrair as vítimas em conversas eróticas, passam a exigir dinheiro dessas pessoas, para que o caso não seja “levado à Justiça”.

Segundo o ipabense, na sexta-feira (3) ele recebeu uma solicitação de amizade de uma mulher que se identificou como “Agatha Beatriz”. Assim que aceitou o pedido no Facebook, ambos passaram a interagir no Messenger da mídia social. Em um certo momento, a conversa “esquentou” e eles trocaram mensagens com cunho sexual.

Na segunda-feira (6), o morador de Ipaba observou que a tal Agatha lhe bloqueou e, depois de um tempo, conta que passou a receber mensagens no WhatsApp de um contato com o telefone de DDD 48, que é da cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina. Uma pessoa que se identificou como “Dr. Márcio Maciel”, alegou ser Delegado da Polícia Civil daquele estado.

O suposto delegado informou que a tal Agatha é uma jovem com menos de 18 anos e iria “abrir um inquérito” contra o morador de Ipaba. Acrescentou que a adolescente seria internada pelo pais pois, ela possui problemas psicológicos e que precisava da quantia de R$ 4,5 mil para essa internação.

Disse ainda que, caso não fosse enviada a quantia em dinheiro, o tal delegado iria dar prosseguimento ao inquérito, pois a vítima “não sabe com quem está mexendo”. O morador de Ipaba registrou a ocorrência na Polícia Militar e a situação foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil.

Quadrilha foi presa em outubro aplicando os golpes

No mês de outubro passado, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu uma quadrilha envolvida no Golpe dos Nudes. A investigação confirmou que uma organização criminosa inventava perfis em sites de relacionamento e mídias sociais e trocava imagens íntimas com as vítimas, nos perfis falsos.

Em seguida os criminosos entravam em contato alegando serem pais de menores de idade ou mesmo policiais que investigam um suposto ato de pedofilia.

Para que o caso não fosse levado para frente, a quadrilha sempre pedia quantias em dinheiro para desistirem da investigação em andamento ou para não registrar uma denúncia pelo envio de fotos íntimas.

Já publicado sobre o golpe do nude:

-Homem de 58 anos perde R$ 100 mil no Golpe do Nude, em Timóteo

-Quadrilha do golpe dos nudes é acusada de rombo milionário

- Golpe do Nude dá prejuízo de R$ 5 mil a timoteense

-Quadrilha mantém ataques com o golpe dos nudes
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