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15 de dezembro, de 2021 | 14:19

''Gato'' de energia elétrica em Minas causou prejuízo de R$ 2 milhões neste ano

Informações da assessoria de comunicação da Cemig
Divulgação
 Em 2021, seis operações conjuntas detectaram prejuízo milionário e levaram à condução de 24 pessoas por furto de energia Em 2021, seis operações conjuntas detectaram prejuízo milionário e levaram à condução de 24 pessoas por furto de energia


A Cemig e a Polícia Civil de Minas Gerais encerraram, nesta semana, o ciclo de operações conjuntas em 2021 para regularizar o sistema de medição em diversos estabelecimentos comerciais com indícios de furto de energia elétrica (popularmente conhecido como “gato”). No total, conforme a Cemig, foram realizadas seis operações coordenadas com a participação da Polícia Civil na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que resultaram, da parte da Cemig, na detecção de 26 irregularidades, sendo o prejuízo estimado causado por esses estabelecimentos próximo de R$ 2 milhões. Do lado da Polícia Civil, foram conduzidas à delegacia policial 23 pessoas responsáveis pelos estabelecimentos nos quais foram detectados os furtos de energia elétrica, resultando, até o momento, em nove prisões em flagrante, bem como instauração de sete inquéritos policiais.

As irregularidades detectadas pelos técnicos da companhia foram fotografadas, registradas e retiradas, e, nos casos de intervenção no interior dos medidores, os equipamentos foram lacrados e enviados para laboratório, onde passam por avaliação, conforme determina a Resolução 414/2010 da Aneel. Caso sejam comprovadas as irregularidades, os responsáveis deverão ressarcir a companhia em relação ao montante de energia consumida que não havia sido devidamente faturada.

Somente de janeiro a novembro deste ano, a Cemig realizou cerca de 360 mil inspeções em unidades consumidoras, com foco em regularizar e garantir a conformidade da medição. A empresa estima que o furto de energia causa um prejuízo da ordem de R$ 400 milhões por ano, o qual é repartido entre concessionária e consumidores regulares.

Punição

O gerente de Medição e Perdas da Cemig, Luiz Renato Fraga Rios, alerta que o furto de energia pode gerar graves consequências para os infratores. “Essa prática é um crime previsto no artigo 155 do Código Penal, que estipula multa e pena de até oito anos de reclusão. Além desse artigo (155), alguns juízes enquadram a fraude nos medidores como crime previsto no artigo 171, que trata do estelionato”, afirma.

“Além da responsabilização penal, quem pratica irregularidade deverá ressarcir à distribuidora a energia furtada e não faturada, de forma retroativa e pagar um custo administrativo que pode chegar a quase R$ 4.400”.

Tecnologia contra o furto de energia

Para identificar as unidades com suspeita de fraude, a Cemig possui um Centro de Seleção de Inspeções (CSI), no qual equipes especializadas realizam o monitoramento do consumo dos quase 9 milhões de consumidores em todo o Estado. E, a partir deste ano, a Cemig informa que passou a utilizar um sistema computacional que, aliado à atuação das equipes administrativas e de campo, tem proporcionado o aumento do índice de acerto de inspeções, o qual saltou de 27% em 2020 para 42% em dezembro deste ano.

Por meio do CSI, é possível identificar, em tempo real, qualquer anomalia no padrão de consumo de energia dos grandes clientes - aproximadamente 50 mil clientes que representam mais de 60% do faturamento da Cemig - e enviar equipes de campo para identificar, registrar e retirar as irregularidades.

Além das ações de fiscalização e monitoramento, a Cemig conta com a contribuição do consumidor que pode fazer denúncias de fraude pelos canais de atendimento: o 116 ou pela Agência Virtual no portal da Cemig na internet: www.cemig.com.br.
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Comentários

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Marcelo Costa G

16 de dezembro, 2021 | 10:40

“O bando de aloprados lê uma notícia dessas pela metade e começa o discurso de privatização, sem saber que Copasa e Cemig são de economia mista. Ou seja: NÃO são mais empresas 100% públicas. Hoje, 99% dos problemas dessas companhias são justamente pelo fato de terem que dar lucro para acionistas. Esse trem de "privatiza, que melhora" é conversa mole. Privatizar no Brasil é sinônimo de passar quase de graça para os "amigos do rei", como diz Maquiavel e cobrar dobrado do povo. Hoje mesmo tem uma notícia que uma refinaria privatizada pelo governo Bolsonaro anunciou que não irá reduzir o preço da gasolina esta semana e que a medida anunciada só valerá para gasolina das refinarias da petroleira estatal, É mole? Privatiza que melhora. kkkk.”

Heleninha Gomes

16 de dezembro, 2021 | 07:14

“Que irônica e conveniente essa tal Cemig, será quê esse ato dela de cobrar o prejuízo das pessoas honestas não é inconstitucional,será quê ninguém enxergar que o caminho não é por aí..e o quê é mais engraçado porquê ela não divide o lucro exorbitante de todo ANO
Deixo aqui o meu repúdio pra os dirigentes dessa empresa, vocês deviam ter vergonha de falar uma coisa dessas..e fiquem sabendo vocês não são melhores e nem piores do quê essas pessoas que praticam estes atos .”

Bom

15 de dezembro, 2021 | 20:30

“CRIME É RATEAR O PREJUÍZO COM CLIENTES QUE NÃO DEVEM NADA E ANDA EM DIA COM SUA OBRIGAÇÕES E NÃO TEM NADA HAVER COM O PROBLEMA”

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