18 de dezembro, de 2021 | 09:00
Metalúrgicos do Vale do Aço terão reajuste salarial sem ganho real
Os trabalhadores da Usiminas e da Aperam já encerraram a Campanha Salarial 2021/2022. Conforme as propostas aprovadas pelos sindicatos responsáveis, os metalúrgicos não terão reajuste salarial com ganho real, ou seja, terão apenas a correção das perdas com a inflação (o Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC), que foi calculada em 11,08%.
Os metalúrgicos de Coronel Fabriciano e Timóteo aprovaram, em assembleia, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) no dia 24 de novembro de 2021, que já está assinada, conforme divulgado em nota pelo Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Timóteo e Coronel Fabriciano (Metasita). Portanto, todas as empresas que prestam serviços dentro da área da Aperam, ou estão instaladas em Timóteo ou Coronel Fabriciano e pertencem à nossa base territorial, são obrigadas a cumprirem o que determina a CCT”, salienta o Metasita.
Os principais pontos da CCT aprovada pelos metalúrgicos de Coronel Fabriciano e Timóteo são: reajuste salarial linear do INPC acumulado nos últimos 12 meses: 11,08%, retroativos a 1º de novembro de 2021; Aumentos dos percentuais de subsídio da alimentação constantes de cláusula 12ª da CCT sendo: 90% para salários até R$ 1.348; 85% para salários de R$1.348 até R$ 1.827; 80% para salários acima de R$1.827.
Em relação à cesta básica, ficou acordado que terá um reajuste de 20%, tendo as seguintes regras: empresas de 0 a 20 empregados: R$ 137,90; Empresas de 21 a 50 empregados: R$ 149,71; Empresas de 51 a 100 empregados: R$ 183,33; Empresas acima de 100 empregados: R$ 219,88.
Serão abrangidos por essas cláusulas apenas aqueles empregados com salário igual ou inferior a R$ 4.344,19.
Já o reajuste do piso salarial ficou definido da seguinte forma, conforme a CCT do Metasita: Empresas com até 50 empregados: R$ 1.276,40; Empresas de 51 a 100 empregados: R$ 1.340,22; Empresas acima de 100 empregados: R$ 1.407,22.
Usiminas
Em Ipatinga, no dia 10 de novembro ocorreu a assembleia geral dos trabalhadores na Usiminas, na qual foi aprovada a proposta apresentada pela direção da siderúrgica sobre o reajuste salarial, conforme divulgado em nota pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa). A garantia do vale-alimentação não é presente de patrão e sim fruto da luta organizada pelo sindicato: como em Cubatão, aqui em Ipatinga foi a mobilização organizada pelos sindicatos juntos a intersindical, que garantiu no Acordo Coletivo a inclusão do vale-alimentação”, ressalta a nota.
A proposta aprovada pelos metalúrgicos incluiu: correção salarial das perdas salariais medidas pelo INPC, em 11,08%; Vale-alimentação mensal de R$ 240. Somente em novembro o pagamento foi de R$ 480.
Participaram da assembleia 2.214, dos quais, 1.111 aprovaram a proposta e 1.092 rejeitaram. O total de votos nulos foi sete e de branco foram quatro.
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Abrolho, Observador
18 de dezembro, 2021 | 20:28Sr. Observador. Atribuir a avareza da Usiminas em assegurar o ganho real para os trabalhadores às medidas preventivas da pandemia é uma covardia bem característica sua. A indústria não parou em momento algum, o aço supervalorizou com a alta do dólar, o mercado do setor está aquecido, embora haja competição feroz no mercado siderúrgico. Mas não, a culpa é do povo e não dos acionistas gananciosos, não é? Para um bom observador o senhor está totalmente vesgo à realidade dos fatos.”
Recuo Estratégico na Mandioca
18 de dezembro, 2021 | 19:56A culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser!”
Observador
18 de dezembro, 2021 | 17:55Só lembrando que os sindicatos foram uns dos grandes promotores do "fique em casa, economia a gente vê depois".”
Peao Solitário do Zero Hora
18 de dezembro, 2021 | 17:00Usiminas bananeira que já deu caxo.
Aperam nem se fala kkkkk
Usiminas gosta de pagar casa e carro pra paulistada e nois piao se ferra.”