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18 de dezembro, de 2021 | 09:14

Metaverso e a nova realidade virtual

Diego Freire *

A empresa Facebook anunciou que mudou o nome para Meta, uma alusão ao Metaverso. Com isso, o termo passou a ser pesquisado por muitos brasileiros. A palavra não é uma criação particular de uma das mídias sociais mais usadas no mundo, ela representa um novo ecossistema ligado ao universo virtual.

O fato é que o Metaverso é um tema bastante discutido há algum tempo na ficção científica e tem como objetivo trazer essa nova geração da internet, ideia que agradou o criador do Facebook. A partir disso, ele acreditou nesse novo conceito de um ambiente virtual capaz de estar cada vez mais próximo da realidade, fazendo com que as pessoas consigam estar presentes umas com as outras dentro de um espaço digital.

Entre as qualidades que o definem é a sensação de estar realmente com uma pessoa ou em um local, mesmo que isso não seja o que de fato está acontecendo na realidade, facilitando o convívio e contato com o mundo, que durante essa pandemia percebemos ser essencial para a vida humana.

Com a acessibilidade por meio de qualquer dispositivo e aplicativo, os usuários irão utilizar o Metaverso para qualquer coisa, desde jogar até trabalhar. Inclusive, será possível ter vários metaversos. É capaz do Facebook se tornar o mundo dos metaversos e os outros se tornem cidades e até estados. Na prática, será possível utilizar a internet normalmente como já vem acontecendo, mas poderão fazer alguns acréscimos, que se achava impossível até então, como por exemplo utilizar avatares para realizar reuniões e outras atividades mais formais, que serão fundamentais para essa tecnologia atual e transformadora.

“Com a acessibilidade por meio de
qualquer dispositivo e aplicativo,
os usuários irão utilizar o Metaverso
para qualquer coisa, desde jogar até trabalhar”


E inclusive, essa será uma das maiores tendências para 2022, em relação ao Metaverso, o contexto de estar cada vez mais presente no dia-a-dia, a chegada de moedas digitais, que já estão sendo incluídas há alguns anos na nossa economia e que se encontra nos padrões dessa atualização, as transações digitais, entre outros mudanças.

Pode parecer algo fora do comum, mas o poder de transformação que esse ideal vem gerando fará com que esses avatares, que serão nossas representações virtuais, terão tanta força em cima do nosso cotidiano, que iremos investir nele da mesma forma que investimentos em nós. Ou seja, assim como compramos roupas para vestirmos, teremos vontade de comprar para o nosso avatar.

Por fim, é importante ressaltar que o Metaverso não será uma novidade que irá chegar de forma avassaladora e transformar tudo de uma vez, até mesmo, porque já vivemos de certa forma em um, considerando que muitos de nós já adentramos nessa tecnologia, por meio das redes sociais, aplicativos de conversas e outros, transferências bancárias e pagamentos pelo celular, entre outros serviços disponibilizados pela tecnologia.

O objetivo é fazer com que o mundo virtual complete ao máximo o mundo real, para que todas nossas atividades sejam facilitadas, conseguindo realizá-las em minutos e em um único lugar. Esse é o futuro e essa é uma das tendências de mercado para 2022.

* CEO da Huggy, plataforma de atendimento digital

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Comentários

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Tião Aranha

18 de dezembro, 2021 | 20:52

“Vai ter que aperfeiçoar as câmeras de celular adequando-as aos avanços da nova tecnologia que, segundo Bill Gattes, será uma prática comum daqui a três anos.”

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