20 de dezembro, de 2021 | 16:18

Equipe do Hospital Márcio Cunha realiza cirurgia inédita no Vale do Aço

Informações da assessoria de comunicação da FSFX
Divulgação
Luiz Ronaldo Godinho, angiologista, cirurgião vascular e endovascular da FSFX comandou a cirurgiaLuiz Ronaldo Godinho, angiologista, cirurgião vascular e endovascular da FSFX comandou a cirurgia


O Hospital Márcio Cunha, administrado pela Fundação São Francisco Xavier, realizou, recentemente, a primeira correção de aneurisma de aorta abdominal endovascular com contraste de CO2. O procedimento é inédito em toda a região do Vale do Aço, informou a FSFX. Coordenada por Luiz Ronaldo Godinho, angiologista, cirurgião vascular e endovascular da FSFX, a cirurgia também contou com os cirurgiões vasculares Vinícius Godoy e Leonardo Augusto D´Avila e o anestesista José Eduardo Alves de Assis.

Segundo explica o cirurgião Vascular Luiz Ronaldo Godinho, a cirurgia de aneurisma de aorta abdominal é indicada a pacientes que tenham uma dilatação de aneurisma acima de 5,5 cm e a técnica mais moderna é a endovascular que geralmente é realizada com o contraste iodado. “O paciente tinha um aneurisma de 6 cm e, neste caso, é indicada a cirurgia. Mas ele é alérgico a iodo. Então tivemos que utilizar um meio de contraste diferente, que foi o CO2. O Hospital Márcio Cunha utilizou um equipamento moderno, o injetor automático de CO2 para a realização desse procedimento".

De acordo com Luiz Ronaldo, o contraste de CO2 também é indicado a pacientes renais crônicos. “O contraste iodado afeta os rins. O paciente pode entrar em falência renal. Essa é uma técnica que vai beneficiar esse grupo de pessoas, as que possuem alergia ao iodo e aquelas que sofrem de doença renal”.

O aposentado Carlos Lúcio foi o primeiro a realizar o contraste de C02 no Hospital Márcio Cunha para o tratamento de um aneurisma de aorta por técnica endovascular. O aposentado descobriu que era alérgico quando foi fazer um exame de rins há um tempo. “Na época eu passei muito mal quando realizei esse exame. Os médicos detectaram que eu tinha alergia a iodo”.

Com 74 anos, ele vem há muitos anos em acompanhamento clínico deste aneurisma de aorta abdominal. Ele conta que foi fazer exames para uma coisa e descobriu outra. “Foi muita sorte eu descobrir esse aneurisma mais cedo. Passei a fazer acompanhamento desde então no Hospital Márcio Cunha até quando chegou a hora de fazer a cirurgia. O meu aneurisma era muito perigoso. Tudo correu muito bem. Tenho só a agradecer a Deus e a equipe do hospital”.

O cirurgião vascular explica que o aneurisma de aorta abdominal é uma doença silenciosa. “A maioria das pessoas com a doença não apresenta nenhum sintoma. Muitas vezes, os aneurismas crescem lentamente e passam despercebidos. Muitos nunca chegam ao ponto de ruptura mas outros apresentam morte súbita. Segundo o médico, é uma doença que afeta mais pessoas idosas e o principal é fazermos a prevenção realizando uma ultrassonografia do abdômen.
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