02 de fevereiro, de 2022 | 16:30

Justiça italiana inicia processo para pedir extradição de Robinho

Divulgação
O jogador Robinho se envolveu em um caso de violência sexual em 2013O jogador Robinho se envolveu em um caso de violência sexual em 2013
A Procuradoria de Milão, na Itália, registrou o pedido de execução de pena contra o jogador de futebol Robinho, e seu amigo, Ricardo Falco, condenados a nove anos de prisão por violência sexual. Esse é o primeiro passo para pedir a extradição e um mandado de prisão internacional, que devem ser apresentados nos próximos dias.

Depois de um ano ser condenado pela Corte de Apelação de Milão, na Itália, a nove anos de prisão por violência sexual de grupo, na segunda instância, Robinho foi condenado em definitivo no dia 19 de janeiro, na terceira e última instância do judiciário italiano. Também foi condenado o amigo de Robinho, Ricardo Falco, que participou do crime.

Os dois foram condenados por participação em ato de violência sexual ocorrido em 2013, quando Robinho jogava no Milan. A vítima, à época com 23 anos, disse que foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens enquanto estava inconsciente.

Os defensores dos brasileiros dizem que a relação foi consensual e, durante o julgamento, tentaram desqualificar a vítima e questionar as condições psíquicas da mulher. As teses foram desconsideradas pelo tribunal italiano.

Prisão
Apesar da condenação não caber mais recurso, Robinho não deverá cumprir pena, já que a Constituição de 1988 não permite a extradição de brasileiros. Além disso, um tratado judiciário entre Brasil e Itália não prevê que uma condenação imposta pela justiça italiana seja aplicada em território brasileiro.

Com isso, o jogador não pode pisar na Itália ou em outro país que tenha acordo de extradição com o governo italiano, pois será preso. Isso pode dificultar a carreira internacional dele, já que será impedido de pisar em diversos países que possuem esse acordo com a Itália.

Também há a possibilidade de Robinho cumprir a pena no Brasil, o que deverá ser solicitado pela justiça italiana, já que o crime cometido também é tipificado pela legislação brasileira.
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