04 de fevereiro, de 2022 | 21:00

Oficina gratuita de maracatu no jardim externo do Centro Cultural

Divulgação
Mestra Joana Cavalcante, primeira mulher a reger uma nação de maracatu, ministra oficina gratuita em Ipatinga: ações se espalham por todo BrasilMestra Joana Cavalcante, primeira mulher a reger uma nação de maracatu, ministra oficina gratuita em Ipatinga: ações se espalham por todo Brasil

“Não há violência ou machismo qualquer que cale meu tambor, eu sou Baque Mulher”, anuncia a maior autoridade feminina de maracatu do país, mestra Joana Cavalcanti, que, pela primeira vez, estará em Ipatinga para ministrar oficina de maracatu, neste próximo domingo (6), a partir das 16h, no jardim externo do Centro Cultural Usiminas. Acompanhada da percussionista Sandrinha Viana, Joana trará os saberes ancestrais do maracatu de baque virado, diretamente, do Recife (PE).

“O Movimento de Empoderamento Feminino Baque Mulher - Feministas do Baque Virado (FBV) é uma iniciativa de empoderamento feminino sediada na cidade de Recife/PE que, por sua ampla atuação, se converteu em movimento social. Idealizado e fundado por mestra Joana, em 2008, atuando principalmente no combate à violência contra as mulheres, as ações do Baque Mulher vêm se espalhando por todo o Brasil”, afirma a produção.

Baque virado

Mestra Joana Cavalcante é a primeira de uma nação de maracatu de baque virado - a nação do Maracatu Encanto do Pina. Além da liderança, o Maracatu Encanto do Pina compartilha com o Maracatu Baque Mulher as mesmas aspirações ideológicas: a defesa do empoderamento feminino; o acolhimento de crianças e de adolescentes; a atuação comunitária; a solidariedade entre as mulheres e o combate a todas as formas de opressão.

A partir de 2013, integrantes do Baque Mulher que residem em outras localidades passaram a compor esse coletivo, realizando atividades em suas cidades e promovendo a formação do que foi chamado grupos filiais. A filial de Ipatinga, que teve início no ano de 2018, é coordenado pela percussionista e fotógrafa Dani Dornelas. Com encontros semanais no Parque Ipanema, o movimento acolhe mulheres para aulas de ritmos dos diversos instrumentos do maracatu, como alfaia, gonguê, agbê, atabaque e caixa.

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Joana trará os saberes ancestrais do maracatu de baque virado, diretamente, do Recife (PE)Joana trará os saberes ancestrais do maracatu de baque virado, diretamente, do Recife (PE)

“O Baque Mulher vem crescendo em adeptas no Brasil e no exterior. O Baque de Ipatinga é o pioneiro em Minas Gerais. Além do contato com o maracatu e sua estética popular, o Baque Mulher se utiliza desse universo para contribuir com a redução da violência contra as mulheres, um propósito bem sucedido e que impacta positivamente as estatísticas de agressões físicas e psicológicas contra as mulheres”, afirma Dani Dornelas.

A iniciativa se concretiza pelo projeto “Rede Comunidade - Apoio a Microprojetos”, por meio carta convite ao total de 10 coletivos artísticos do Vale do Aço, realizado pelo Espaço Cultural Casa Laboratório e viabilizado no Edital de Seleção de Propostas - Organizações da Sociedade Civil, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc.

Serviço

Oficina de Maracatu: Mestra Joana Cavalcanti e Sandrinha Viana, 6 de fevereiro (domingo), às 16h
Jardim externo do Centro Cultural Usiminas
Link para inscrições na bio: @baquemulheripatinga
Contato: (31) 97579.4549 - Dani Dornellas
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