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13 de fevereiro, de 2022 | 07:00

Bom começo

Fernando Rocha


Os quatro primeiros colocados do Campeonato Mineiro - Cruzeiro, Atlético, América, além do surpreendente Athletic de São João del-Rei -, estiveram em campo ontem pela 6ª rodada, atingindo a metade da disputa.

Com um começo de temporada muito além das expectativas do torcedor, o time atual do Cruzeiro surpreende pelo futebol “feijão com arroz”, onde, se não der na bola, vai na raça mesmo.

Ainda é cedo para euforia e não se pode afirmar de maneira alguma qual será o futuro do Cruzeiro este ano, cujo foco é o acesso à Série A nacional.

Uma coisa é certa: pelo menos, o time não repete a mesma draga dos dois anos anteriores, desde que foi rebaixado à segunda divisão e sequer conseguiu figurar na primeira página da tabela de classificação.

Outra certeza é este atacante Edu, que tem tudo para repetir com a camisa celeste o sucesso da sua última temporada, quando foi artilheiro da Série B pelo modesto Brusque, do interior de Santa Catarina.

Agora vai?

O Atlético manteve, até esta 6ª rodada do Campeonato Mineiro, o planejamento de usar um time alternativo nos jogos pelo interior do Estado e a equipe principal em casa.

No banco de reservas, o técnico Antonio “Turco” Mohamed observou tudo e deve ter tirado suas conclusões a respeito do grupo de jogadores com o qual pretende buscar objetivos maiores, que passam pela conquista da Libertadores.

Como ele mesmo disse, a pré-temporada terminou ontem contra o América, quando escalaria o time titular que vai enfrentar o Flamengo, dia 20 próximo, na “Arena Pantanal”, decidindo a Supercopa da CBF.

A derrota dos reservas para a URT, na última quarta-feira, não estava nos planos alvinegros e, claro, sempre dói e chateia bastante o torcedor, mas, se serve de consolo, vale lembrar aquela frase épica de Ronaldinho Gaúcho, em 2013: “Quando tá valendo, tá valendo!”

FIM DE PAPO

Entendo perfeitamente as reclamações do Democrata/GV quanto à arbitragem fraquíssima de Wanderson Alves de Souza, na derrota para o Cruzeiro. Na dúvida, os assopradores de apito sempre marcam a favor do time da capital. A “Pantera” reclama da expulsão do lateral Weslley, na metade do 2º tempo, além dos 9 minutos de acréscimos dados pelo árbitro, em razão da catimba e da cera descomunal feitas por seus jogadores, o que acabou resultando no gol da vitória celeste, aos 54 minutos, no último lance da partida.

O Ipatinga foi o último time do interior a conseguir, no início deste século, encarar de igual para igual os três “grandes” da capital. O Tigre ganhou o Estadual de 2005, dentro do Mineirão, em cima do Cruzeiro, e foi vice no ano seguinte, o que lhe valeu o respeito de todos. Isto só foi possível porque, em primeiro lugar, possuía um bom time, além de excelente estrutura física com bons locais de treino. Teve ainda, à sua disposição o Ipatingão, com ótimas instalações, que proporcionavam conforto e segurança aos jogadores, à imprensa e à torcida.

Infelizmente, este não é o caso do vizinho Democrata, que, além de não possuir um bom time e nem estádio com gramado e instalações adequadas, luta com muitas dificuldades financeiras para se manter de portas abertas, ao menos nos quatro primeiros meses ao ano, quando disputa o Campeonato Mineiro, única competição prevista no seu calendário anual.

Aproveitando-se da fase de reformulação e da noite pouco inspirada do time cruzeirense, o Democrata/GV conseguiu segurar o empate até os 54 minutos do 2º tempo, mas sem um bom time capaz de fazer um jogo equilibrado, suas chances de sair pelo menos com o empate eram mesmo remotas. Precisou recorrer ao expediente do antijogo, com a excessiva e irritante cera técnica. Deu no que deu ou caiu na “Lei do Murici”: “A bola pune”. Sofreu a derrota com o gol de Edu para a Raposa no apagar das luzes. (Fecha o pano!)
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