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13 de fevereiro, de 2022 | 09:00

Após três dias sem energia, moradores de córrego do Machado calculam prejuízos

Pelo menos 27 famílias foram prejudicadas e muitas delas perderam alimentos que estavam armazenados na geladeira

Vicente Jorge Ribeiro
Moradores denunciam que as quedas de energia são frequentes Moradores denunciam que as quedas de energia são frequentes

Famílias que vivem no córrego do Machado, na zona rural do município de Marliéria, ficaram por três dias sem luz na semana que passou. A queda de energia foi registrada na noite de segunda-feira (7), mas o problema só foi resolvido pela Companhia de Energia na manhã de quinta-feira (10). Tamanha demora fez com que os moradores fossem prejudicados.

Guilherme Augusto, morador de córrego do Machado há 28 anos, conta que essa não foi a primeira vez que as famílias enfrentaram esse problema. “Sempre tem acontecido isso. Todo mês tem um problema. É só cair a chuva que a energia acaba”, afirma o gestor de RH, acrescentando que os prejuízos são grandes. “Isso arrebenta a gente.

"Perdemos várias coisas. Todos os produtos que estavam na geladeira, entre eles, a carne. Os moradores que precisam da máquina de moer para alimentar os animais também são prejudicados, porque não podem usar o equipamento”.

O morador conta ainda que, assim que a luz acaba, eles entram em contato com a Cemig. A companhia, por sua vez, promete a ida ao local dentro de 4 horas, depois aumenta o prazo para 11h e, por fim, não estipula nenhum prazo.

Outro morador da região rural, Luiz Ribeiro Jorge, conta que nasceu no córrego do Machado. Ele questiona a demora da Cemig para resolver o problema. “Temos um problema muito sério de energia. Toda época de chuva, muito vento e muito raio, a chave que alimenta a rede sempre desarma. A gente pede, liga para Cemig, vários moradores entram em contato, mas eles demoram para religar a chave. Os produtos de consumo que estão na geladeira, nos congeladores se perdem”, relata.

O aposentado desabafa: “Isso traz um transtorno muito grande para a gente. E sempre acontece de a chave desarmar. Está trazendo muito transtorno. É uma calamidade porque só para religar a chave levam dois a três dias”.

Queda provocada pela chuva

Diante das informações repassadas pelos moradores de córrego do Machado, o Diário do Aço procurou a Cemig. Em nota, a companhia informou que a falta de energia ocorrida essa semana foi causada pela forte tempestade que atingiu o local. Explicou também que as chuvas dos dias anteriores no Vale do Aço provocaram um alto impacto no sistema elétrico da região, fazendo com que o número de ocorrências de falta de energia crescesse exponencialmente, atrasando o atendimento das equipes da Cemig. Para diminuir o impacto das chuvas no fornecimento de energia do local, a Cemig afirma que programou para esta semana uma inspeção detalhada no circuito para identificar se há necessidade de manutenção em algum equipamento ou na rede elétrica.

Ainda na nota, a Cemig esclarece que, em caso de perda de materiais perecíveis, o cliente pode fazer o pedido de ressarcimento de danos na agência da Cemig, após agendamento feito no site da companhia ou pelo telefone 116, informando a data e horário da ocorrência e a relação do material perdido.
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