14 de março, de 2022 | 14:40

Hospitais do Vale do Aço terão recursos para compra de tomógrafos

Em visita a Ipatinga, o secretário de Estado de Saúde informou que quatro unidades hospitalares da região vão receber R$ 1,5 milhão, cada, para novos equipamentos

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, visitou na manhã desta segunda-feira (14) o Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga. A presença de Baccheretti na instituição faz parte de uma agenda prevista para o Vale do Aço, durante dois dias.

Baccheretti explicou que sua vinda à região tem relação com o novo momento que o estado vive: o de virada de página após dois anos de enfretamento à pandemia de covid-19. “Agora, a gente vem para cá também visitar os hospitais, especialmente os da região, que vão cumprir um papel muito importante também agora no pós-pandemia”, explicou.

Investimentos

Em sua passagem pelo Hospital Márcio Cunha, o secretário conheceu as instalações da instituição hospitalar em Ipatinga e conversou com os funcionários. Em entrevista à imprensa regional, falou dos investimentos do governo na região do Vale do Aço.

Baccheretti pontuou que quatro hospitais da região receberão cerca de R$ 1,5 milhão, cada, para investir na compra de um tomógrafo. Dois deles são de Ipatinga: Márcio Cunha e Hospital Municipal Eliane Martins. O Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, localizado em Caratinga e o hospital Dr. José Maria Morais, de Coronel Fabriciano, também serão contemplados com o recurso.

O secretário destacou também que houve um aumento no valor de repasse da política hospitalar. “Aqui o Márcio Cunha teve um aumento de mais de 70%, chegando a R$ 11 milhões por ano. Então a gente está aumentando esse recurso”, declarou. O médico disse ainda que o município de Timóteo ganhará uma nova Unidade Básicas de Saúde (UBS).

Próximo desafio

Fábio Baccheretti explicou à imprensa que o objetivo do governo agora é tentar reduzir ao máximo a fila de espera por cirurgias eletivas. Durante a pandemia, o serviço foi bastante atingido uma vez que ficou suspenso por alguns momentos. Os investimentos na compra dos tomógrafos e os leitos de CTI que foram abertos para o tratamento da covid-19 e que ficarão como legado para atendimento a outras doenças também devem contribuir para esse desafogamento, acredita o secretário.

“Então agora está na hora da gente falar menos de pandemia. A gente tem que, obviamente, enfrentar, estamos a enfrentando ainda, mas está na hora da gente também olhar para as outras doenças com muita intensidade para a gente zerar essa fila e dar mais saúde para a população”, explicou.

A expectativa do governo é realizar em 2022 cerca de 170 mil cirurgias eletivas, o que representaria um crescimento de 15% a 20% em relação aos anos anteriores. “Maior do que qualquer ano que nós já fizemos de cirurgias”, comparou.

Vacinação no Vale do Aço

Quando o assunto foi a vacinação contra a covid-19, o secretário explicou que a região do Vale do Aço está abaixo da média estadual. “A gente vem conversando com a região para a gente tentar a busca ativa dessas pessoas. O estado está com mais de 80% de duas doses ou dose única e aqui está um pouco a menos e o reforço aqui também está um pouco a menos. Então, nós temos que incentivar a vacinação. Vamos lembrar que a nossa imunidade cai com o tempo, então o reforço é fundamental”, declarou.

Futuro

Por fim, Baccheretti fez uma declaração que pode trazer alívio à população. Segundo ele, atualmente Minas Gerais está em um ambiente chamado de controle em relação à pandemia. “E a nossa expectativa é que nas próximas duas semanas a gente atinja uma média móvel, a menor de todo o início da pandemia. Ou seja, estamos no caminho de reduzir ainda mais”, declarou.