15 de março, de 2022 | 15:05
Investigado por latrocínio de professora aposentada é preso em Caratinga
Policiais civis cumpriram, nesta terça-feira (15), mandados de prisão temporária e de busca e apreensão expedidos contra um homem, de 36 anos, suspeito de envolvimento no latrocínio de uma professora aposentada, de 69 anos, em Caratinga.
O corpo de Argentina Marculina de Abreu foi encontrado no apartamento dela, na rua Deputado José Augusto Ferreira, próximo ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, na noite do dia 25 de janeiro deste ano.
A idosa estava caída ao lado da cama e em meio a uma poça de sangue. A casa estava revirada e o celular e a bolsa dela não foram encontrados.
A vítima tinha diversos ferimentos e uma faca estava cravada em seu pescoço. A brutalidade do crime gerou comoção na cidade e as investigações levaram ao suspeito.
Divulgação
O celular furtado já estava nas mãos de uma terceira pessoa, mas possibilitou chegar ao pedreiro contratado pela vítima
O celular furtado já estava nas mãos de uma terceira pessoa, mas possibilitou chegar ao pedreiro contratado pela vítima
No cumprimento das ordens judiciais, o alvo da investigação tentou fugir pulando o muro de um imóvel, mas foi alcançado e preso. O investigado possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, furto, estelionato e atualmente cumpria prisão domiciliar.
Entenda o caso
No dia 25 de janeiro, a polícia foi acionada após vizinhos sentirem um mau cheiro vindo do local, fato que foi associado à ausência da mulher nos dias anteriores. Por meio de trabalhos periciais, constatou-se que a idosa, morta há dias, foi assassinada com golpes de martelo e faca.
Com o início das investigações, a PCMG conseguiu localizar o celular da vítima em posse de um homem, de 30 anos, que alegou ter adquirido o aparelho de um jovem, de 24. Nos levantamentos, os policiais apuraram que o celular, inicialmente, estava com um pedreiro, de 36 anos.
Conforme a investigação, o homem teria sido contratado pela vítima para arrumar a calha da casa dela. O indivíduo teria aproveitado da ocasião para cometer o crime.
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O delegado responsável pelas investigações, Sávio Moraes, ressaltou que o suspeito ficou em silêncio ao ser preso; mas destaca que pesam contra o indivíduo diversas provas
O delegado responsável pelas investigações, Sávio Moraes, ressaltou que o suspeito ficou em silêncio ao ser preso; mas destaca que pesam contra o indivíduo diversas provas
Provas
Em coletiva à imprensa, o delegado responsável pelas investigações, Sávio Moraes, ressaltou que o suspeito ficou em silêncio ao ser preso, mas há várias provas contra o indivíduo. Tem filmagens dele saindo da casa da vítima e chegando na casa dele. Ele estava com as mesmas roupas”.
O delegado acredita que a idosa tenha procurado algum profissional para consertar a calha quando recebeu uma mercadoria comprada em um depósito de material de construção. O suspeito pode ter se prontificado a fazer o serviço. Ele trabalhava como chapa” neste depósito.
Achou uma ocasião oportuna para cometer o crime. Pode ter pesado que ia ficar impune. Era uma senhora idosa e morava sozinha. Roubou o celular e, aparentemente, o dinheiro da aposentadoria que ela tinha em casa”, comentou o delegado, acrescentando que, caso o suspeito seja condenado pela Justiça, ele pode pegar de 20 a 30 anos de prisão pelo crime de latrocínio, roubo seguido de morte.
Reprodução
Argentina Marculina de Abreu tinha 69 anos
Argentina Marculina de Abreu tinha 69 anos
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