22 de março, de 2022 | 09:30

Chefe da PCMG afirma que reajuste concedido à categoria está no limite

Yago Cardoso
O delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva afirmou à imprensa regional que foi um reajuste igualitário e que alcançou a todos O delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva afirmou à imprensa regional que foi um reajuste igualitário e que alcançou a todos

Na manhã desta segunda-feira (21), foi realizada mais uma manifestação dos servidores das forças de segurança do Estado, que fecharam por quase duas horas a MG-010, nos dois sentidos, em frente a Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde, em Belo Horizonte. A categoria manifestou-se contra a proposta apresentada de reajuste salarial de 10,06% (para todos os servidores) e cobrou do governador Romeu Zema (Novo) a recomposição de 41%, conforme prometido em 2019.

Em entrevista à imprensa regional, durante sua visita a Ipatinga na semana passada, o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva, fez uma avaliação do reajuste de 10% anunciado para toda a categoria. “O governo do estado fez tudo que foi possível para conceder o reajuste para todos servidores de Minas Gerais. Sabemos que existem servidores que estavam há muitos anos sem receber reajuste. Foi um reajuste igualitário. Alcançou a todos. Todo o nosso pessoal da segurança pública também teve um acréscimo de auxílio de vestimenta”, afirmou.

O chefe da Polícia Civil também, considerou satisfatório o reajuste salarial de 10% para os servidores das forças de segurança do estado e afirmou que acredita que os servidores continuarão a atender a sociedade. “Além do salário estar um pouco melhor, recomposto, conforme as perdas inflacionárias do último ano, acreditamos que todos nós profissionais vamos avaliar bem esse momento e não vamos deixar de atender a sociedade a quem servimos por tantos anos, com muita responsabilidade e muita integridade”, ressaltou.

Reuniões

Joaquim Francisco Neto e Silva também informou que na semana passada foram realizadas duas reuniões, em Belo Horizonte, para tratar sobre essa situação do reajuste. “Nosso chefe de departamento solicitou essa reunião conosco para procedermos esclarecimentos relacionado ao tema. Foram dois dias absolutamente produtivos. Ficamos todos reunidos, os membros do conselho da polícia, com todos os chefes, e nós saímos dali com a percepção de que estamos realmente em um momento sensível, entretanto, é um momento que aproveitamos para somar as nossas forças, buscar uma coesão maior do ponto de vista interno e, inclusive, para a melhoria dos nossos serviços das unidades”, salientou.

Primeira manifestação

No dia 21 de fevereiro foi realizado um protesto no Centro de Belo Horizonte. Bombeiros, policiais civis, militares e penais cobraram do governo Zema o reajuste de 41% prometido em 2019. Depois de tomar as praças da Estação e Praça 7, no Centro da capital, os manifestantes foram em caminhada até a Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para uma reunião com o presidente da Casa, Agostinho Patrus (PV).

A categoria se manifesta em prol da recomposição salarial que teria sido prometida pelo governador Zema, dividida em três anos consecutivos. Os policiais alegam que a medida só foi cumprida no primeiro ano, e que agora Zema defende o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) como condicionante para dar sequência à recomposição.

Reajuste para todos

O governador de Minas Gerais anunciou no dia 24 de fevereiro que vai reajustar em 10% o salário de todas as categorias do funcionalismo público. Zema assumiu o compromisso, em um vídeo publicado nas suas mídias sociais. Nele, Zema afirma que encaminharia, em regime de urgência, o projeto de reajuste para todo o funcionalismo mineiro, desde os servidores ativos, inativos até os pensionistas. A correção deve começar a valer a partir de maio.

Além da recomposição de 10% nos salários, o governo contou que reajustará a ajuda de custo recebida pelos servidores. Segundo ele, quem recebe atualmente R$ 47 de auxílio alimentação, passará a receber R$ 75 por dia, entre auxílio e ajuda de custo.
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Comentários

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Jorge

22 de março, 2022 | 13:55

“Daqui 2 anos,somente os servidores públicos poderão fazer compras e circular a moeda no Brasil,pois sempre querem o aumento 3 vezes a inflação,fazendo greve,enquanto o restante da população passa fome.”

Paulo

22 de março, 2022 | 12:08

“Bonito, agora o assecla que tem carinho pela poltrona virou secretário de fazenda do governo. Deveria esrar lutando pela classe, mas como o cargi é politico, luta pelo capital proprio. Quem é esta cara pra falar de "recomposição igualitária"? O salario dele é astronomico , mp e judiciario tem aumentos e recomposicoes retroativas, todos os anos. O dinheiro so desemboca pra cima, a ralé que se dane com as migalhas.”

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