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08 de junho, de 2022 | 17:52

Dupla acusada de mandar matar advogado é condenada em Caratinga

Super Canal+Repdorução
Augusto Rocha Barreto Diniz de Abreu não resistiu e morreu; Polícia apura autoria do crime e motivaçãoAugusto Rocha Barreto Diniz de Abreu não resistiu e morreu; Polícia apura autoria do crime e motivação
Um homem e uma mulher foram sentenciados à prisão ao fim de uma sessão do Tribunal do Júri, ocorrida na terça-feira (7), no Fórum Desembargador Faria e Souza, em Caratinga, como mandantes do assassinato de um advogado.

Sentaram-se no banco dos réus os acusados, Francislaine da Silva Souza, a "Fran" e Kaique Marley Coelho, o "2k", acusados de mandarem matar o advogado Augusto Diniz, de 32 anos. O crime foi praticado no dia 1°de abril de 2021, na rua Princesa Isabel, centro da cidade, onde ele foi morto a tiros, conforme noticiado pelo Diário do Aço á época.

Augusto ainda tentou escapar da morte correndo para dentro de uma residência, mas caiu na porta. O advogado foi socorrido com vida e levado para o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O assassino fugiu do local sentido ao centro da cidade, embarcou em um Honda Civic de cor prata, segundo testemunhas, e não foi encontrado nas buscas realizadas pela polícia.

Na manhã do julgamento, familiares da vítima já estavam concentrados na porta do Fórum. Com cartazes, eles pediam Justiça e pela condenação dos réus. Foi apurado na investigação da Polícia Civil que Fran e Kaique mantinham um relacionamento amoroso. A acusada, antes de se relacionar com Kaique, relacionava-se com um outro indivíduo para quem a vítima, Augusto, passou a prestar serviços advocatícios.

O crime

Investigações realizadas pela 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil culminaram na prisão dos investigados dias depois do assassinato. O advogado foi executado por tentar auxiliar em uma desavença que havia entre as duas pessoas.

Os dois investigados foram indiciados, processados e levados ao Tribunal do Júri nesta terça-feira. Conforme o Assistente de Acusação, Max Capella, a mulher foi condenada a 14 anos e 8 meses de prisão e o homem a 22 anos de prisão.

A decisão é passível de recurso por parte da defesa. “Foi uma investigação muito complexa e muito completa, pelo brilhante trabalho feito pela Polícia Civil de Caratinga, que concluiu que o Dr. Augusto foi assassinado em virtude da sua atividade de advogado. Ele, enquanto prestava um serviço para o cliente, uma parte desses clientes não se sentiu satisfeita e, como forma de retaliação àquela prestação jurisdicional que o Dr. Augusto fazia, resolveram dar cabo da vida dele e determinaram a sentença de morte", declarou à imprensa regional.

Ao fim do Júri, Fran e Kaique foram condenados, sendo Fran a 13 anos e 6 meses pelo crime de homicídio e um ano e dois meses por supressão de documentos, totalizando 14 anos e 8 meses. Kaique foi absolvido por supressão de documentos e condenado a 22 anos pelo homicídio. Os réus podem recorrer da sentença.
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