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24 de julho, de 2022 | 07:00

Agora vai?

Fernando Rocha

O empate contra o Cuiabá, na última quinta-feira, com o time jogando muito mal, ampliou de tal maneira a pressão que a diretoria do Atlético não teve alternativa e demitiu o técnico Turco Mohamed.

A melhor definição que li sobre o time do Galo, sob o comando do Turco, foi do jornalista Chico Maia, que escreveu no seu prestigiado blog: “Que desperdício de tantos bons jogadores nas mãos de um treinador que não está à altura do Atlético”.

O time alvinegro não mostrava evolução técnica e tática, sem confiança, sem criatividade, não conseguia impor-se mesmo contra adversários da parte de baixo da tabela, como no desastroso empate diante do Cuiabá.

Com essa mudança de cenário, a torcida vai lotar hoje o Mineirão, para empurrar o time na busca de uma vitória sobre o Corinthians, na esperança de que a diretoria desta vez não erre na escolha do novo comandante para, finalmente, ver o Galo decolar rumo a um patamar mais alto do que agora está.

Muita gordura
O Cruzeiro abriu ontem, contra o Bahia, no Mineirão, o returno do Campeonato Brasileiro/Série B com mais de 50 mil torcedores presentes, querendo vingar a derrota de 2 x 0 sofrida no turno para os baianos, em Salvador.

O Cruzeiro fechou a primeira fase da disputa na liderança com 42 pontos e sete de vantagem sobre o segundo colocado, Vasco da Gama, seguido por Bahia e Grêmio compondo o G-4.

Mas o que conta mesmo para a equipe comandada por Paulo Pezzolano é a excelente “gordura” que terá para queimar neste 2º turno, ou seja, a distância para o 5º colocado, neste caso o Tombense, até então a 14 pontos de diferença, pois se classificam quatro times para a Série A.

FIM DE PAPO

Por falar no técnico uruguaio, com justiça elogiado pelo trabalho que realiza a frente do Cruzeiro, endeusado pelo torcedor celeste, foi novamente expulso de campo por reclamações contra a arbitragem; só que, desta vez, ele exagerou na dose, agarrou o braço e também o colarinho do assoprador de apito, proferiu xingamentos impublicáveis, e deve levar um gancho pesado de suspensão, prejudicando a equipe celeste.

É fato que Pezzolano tem pavio curto e perde as estribeiras facilmente. Foi assim, recentemente, contra o Fluminense. Novamente, pediu desculpas após a partida e prometeu se endireitar daqui em diante. Deu uma desculpa das mais esfarrapadas, ao dizer que não está acostumado com tantos erros como tem acontecido nos jogos do Cruzeiro, como se a arbitragem fosse ruim apenas aqui no Brasil. Nada justifica seu destempero e falta de educação.

Ainda sobre treinadores, o troféu “Óleo de Peroba” vai para Lisca, que no sábado (9) estreou à frente do Sport e venceu o Londrina, de 2 x 0, pela Série B. De estilo demagogo e fanfarrão, foi até a grade comemorar e jurou amor eterno à torcida do “Leão da Ilha”. Até deu alfinetadas no rival Náutico, clube que dirigiu algum tempo atrás.

Debaixo dos panos, nove dias depois, acertou sua ida para o Santos, mas deu azar pois a notícia vazou no intervalo da partida contra o Vila Nova/GO. A torcida se enfureceu e Lisca, chamado de mercenário, além de muitas vaias, copadas de água e outros líquidos mal cheirosos na saída do gramado, precisou ser escoltado pela polícia para deixar o local. Todo tipo de violência é condenável, assim como sua atitude que escancara o baixo nível do nosso futebol.

O Ipatinga nunca esteve tão perto de retornar à 1ª Divisão do Campeonato Mineiro, que não disputa há 11 anos, desde que foi rebaixado à segunda divisão. Caso vença o Tupynambás, de Juiz de Fora, nesta segunda-feira, às 20h, no Ipatingão, ficará muito perto da classificação. O time não tem jogado bem dentro de casa, mas amanhã precisa de se superar e alcançar uma vitória a qualquer custo. Para isso, vai contar novamente com o apoio de um bom público, superior a 5 mil pessoas. Vamos subir, Tigre! (Fecha o pano!)
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