24 de julho, de 2022 | 09:47

Redução no preço do etanol finalmente chega aos postos no Vale do Aço

Alex Ferreira
Preço do etanol já apresenta redução em relação ao valor cobrado no começo do mês Preço do etanol já apresenta redução em relação ao valor cobrado no começo do mês

Quem tem o costume de abastecer veículos com o etanol percebeu, na semana que passou, uma leve redução no preço do biocombustível. A queda no preço é atribuída à adesão do governo de Minas Gerais à redução no Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a etanol no estado, cuja alíquota passou de 16% para 9%.

O anúncio foi feito pelo governo de Minas no dia 18 de julho, conforme noticiado pelo Diário do Aço.

A reportagem acompanhou os preços nos postos da região e somente na quinta-feira os preços começaram a aparecer com o reajuste. Com isso, o etanol que era vendido ao preço médio de R$ 4,78 nos postos no Vale do Aço, neste fim de semana passou a ser vendido pelo preço médio de R$ 4,38.

Já a gasolina, com a redução de 4,93% no preço, anunciada dia 19 de julho é comercializada com o preço médio de R$ 5,88 (comum) e R$ 6,18 (aditivada).

Preço do diesel inalterado

Já o preço do diesel não caiu nem um centavo sequer, mesmo com o corte de impostos federais e redução na alíquota do ICMS, prevista na Lei Complementar 194, de 2022, que estabeleceu um teto de cobrança para combustíveis, serviços de internet, dentre outros produtos.

O preço do litro do diesel está neste domingo (24), em R$ 7,39 (Comum) e R$ 7,49 (S10) , portanto, bem acima do preço do litro da gasolina.

Afinal, por que o preço do diesel não baixa? Quem responde é a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A justificativa para o valor do diesel não ter redução é que o combustível no mercado internacional está valorizado.

Desta forma, a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços (ICMS) não foi suficiente para gerar queda no preço. Entre outros fatores envolvidos, o diesel passou a ter maior demanda por causa da troca da matriz energética dos países europeus. Eles passam a usar diesel para gerar energia elétrica, no lugar do gás natural que era fornecido pela Rússia.
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