24 de julho, de 2022 | 19:07
Mulher que pedia ajuda em porta de supermercado em Ipatinga alega que foi estuprada
Vítima disse que foi atraída ao distrito de Barra Alegre, com a promessa de ajuda e acabou vítima de dois homens
Dois homens, um de 28 e outro de 37 anos foram presos na manhã deste domingo (24), no distrito de Barra Alegre, em Ipatinga, sob a acusação de estupro de uma mulher de 33 anos.
O caso veio à tona quando, no começo da manhã, uma mulher chegou a uma padaria no distrito pedindo ajuda para chamar a polícia.
A mulher, com hematomas no pescoço e no rosto informou para a equipe da PM que na tarde de sábado se encontrava no estacionamento do supermercado Garcia, no bairro Canaã, onde pedia ajuda a quem passava pelo local, para arrecadar dinheiro afim de um tratamento de saúde.
Em dado momento, já no começo da noite, apareceram os dois homens, que se dispuseram a ajudar e a convidaram para ir à residência de um deles, de 37 anos, com a promessa que na casa dele havia uma cesta básica para lhe entregar.
Entretanto, ao chegar à casa o homem disse que somente entregaria a cesta se a mulher transasse com ele. Ela afirma aos policiais que se recusou e pediu para ir embora.
Os dois homens não quiseram abrir a porta e passaram a lhe ameaçar de morte. Afirma a vítima que o indivíduo de 37 anos lhe agrediu com socos, a jogou no chão e segurou em seu pescoço a estrangulando.
Dominada, afirma que o indivíduo de 28 aproveitou-se para estupra-la, afirmando que já havia estuprado uma menina de 11 anos e que não adiantava resistir, pois ele era mais forte.
Alega a mulher que perdeu a consciência por alguns minutos e ao retornar implorou que a deixassem ir embora, sendo mantida retida na casa. Também alega que gritou por socorro, sem que ninguém aparecesse para acudi-la. O agressor de 28 aos a estuprou mais uma vez e a mulher reagiu com uma mordida em um dedo de uma das mãos do estuprador.
A agressão sexual durou até a madrugada deste domingo, mas somente o homem de 28 anos a estuprou, segundo relata a mulher à PM. O cúmplice apenas a segurou. Quando o dia clareou eles a deixaram sair. Foi quando ela correu até uma padaria e pediu socorro. Fomos até o local, tomamos conhecimento do caso e tomamos as providências cabíveis naquele momento”, relata o cabo Jeferson Batista em entrevista ao Diário do Aço.
O militar conta que depois de ouvir a versão da mulher, os policiais também conversaram com vizinhos. Um deles disse que realmente escutou gritos à noite, mas não conseguiu identificar o que era exatamente e nada fez.
Os dois homens citados pela vítima foram localizados por policiais militares ainda no distrito de Barra Alegre. Ambos negaram os crimes a eles atribuídos.
O suposto agressor, de 28 anos, disse que ela transou por vontade própria. Ele apresenta um corte no dedo médio de uma das mãos, conforme o relato da vítima.
A mulher foi conduzida para o Hospital Márcio Cunha, para receber atendimento médico. Em seguida ela foi encaminhada para exames no Instituto Médico-legal. A perícia da Polícia Civil realizou os trabalhos de praxe na casa onde teria ocorrido o crime sexual, os dois homens foram presos e entregues na Delegacia de Polícia Civil, onde foi aberto inquérito para apurar o caso.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]