31 de julho, de 2022 | 00:32

Curta Vitória a Minas seleciona 10 histórias que vão virar filmes

''Triste Sina, Triste Cena''/Santana do Paraíso/Divulgação
''Contos Ferroviários''/Governador Valadares/Divulgação
No projeto, moradores têm a oportunidade de contar uma história própria e transformá-la em filmeNo projeto, moradores têm a oportunidade de contar uma história própria e transformá-la em filme
Dez moradores de cidades mineiras e capixabas do entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas viverão a experiência coletiva de fazer um filme. O Instituto Marlin Azul divulgou, na semana que passou, o resultado do Concurso de Histórias do Curta Vitória a Minas II. Os autores selecionados participarão de uma oficina de audiovisual e, depois, voltarão para os municípios para a gravação das histórias com o envolvimento e a mobilização dos moradores, num movimento de fortalecimento da comunidade e do território. A lista dos selecionados está disponível no site: https://curtavitoriaaminas.com.br/.

Foram selecionadas histórias das cidades de Aimorés, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Naque e Nova Era, em Minas Gerais, e Baixo Guandu, Colatina, Ibiraçu e João Neiva, no Espírito Santo. O projeto de formação, produção e difusão audiovisual resultará na realização de dez curtas-metragens, de até 15 minutos, com roteiro, direção e produção dos autores.

O projeto cria oportunidade de contar uma história e transformá-la em filme, além de envolver e mobilizar a comunidade de cada cidade em torno da realização coletiva, valorizando os talentos e as potencialidades locais. O Curta Vitória a Minas II é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com a realização do Instituto Marlin Azul e da Secretaria Especial de Cultura/Ministério do Turismo.

Histórias
A diversidade marca o perfil das histórias escolhidas nesta edição. O conjunto reúne temáticas como relatos de vida; infância; empoderamento feminino; causos; crenças; encontros e despedidas das viagens de trem; simplicidade e desafios da vida do campo; laços familiares e até a história e a contribuição do movimento de rock’n’roll no noroeste capixaba. A seleção inclui assuntos diversos, como a riqueza das griôs, as guardiãs dos saberes e fazeres ancestrais, e a proteção e preservação das águas e das matas.

Outro tema que despertou a atenção para a realização de uma obra audiovisual foi a experiência de projetos sociais no acompanhamento e na proteção de gestantes em situação de vulnerabilidade social, a defesa do parto humanizado e o combate à violência obstétrica. Para selecionar as histórias, a comissão integrada por profissionais do audiovisual considerou critérios, como o grau de originalidade do texto e o interesse gerado pelo tema.

Curso e gravação
O Curso de Formação Básica será realizado no período de 4 a 18 de setembro, a partir de aulas presenciais. Os autores participarão de uma imersão audiovisual com aulas teóricas e práticas ministradas por profissionais de renome do cinema, da televisão e do jornalismo. Os participantes estudarão conteúdos sobre roteiro, direção, direção de fotografia, produção, som, direção de arte, edição, finalização e mobilização comunitária.

Após as oficinas de audiovisuais, os autores retornarão aos municípios de origem para organização das filmagens com base no roteiro e no plano de produção elaborados durante o curso. Nesta etapa de gravação, o selecionado mobilizará membros da comunidade para participarem da experiência de gravar o filme, integrando funções técnicas ou artísticas, com o acompanhamento de profissionais e o suporte de equipamentos de fotografia e de som do projeto. Na sequência, os filmes passarão pelas etapas de montagem e de finalização, sempre sob a direção do autor selecionado.

Exibição
A terceira etapa do Curta Vitória a Minas II será a exibição dos filmes para as comunidades, em sessões abertas e gratuitas. Um circuito de difusão com telonas de cinema percorrerá ruas e praças das cidades para apresentar os curtas feitos pelos próprios moradores durante o processo de formação e produção. Em seguida, as obras serão inscritas em mostras e festivais audiovisuais de todo o país, possibilitando a divulgação e a visibilidade dos conteúdos para outros públicos.
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