05 de setembro, de 2010 | 07:07

Um dos maiores assaltos da história em MG

Polícia investiga ação de bando que levou R$ 45 milhões de empresa, valor equivalente a metade da Mega Sena sorteada no sábado.

DA REDAÇÃO – A polícia de Minas Gerais tem mais um desafio. No momento em que o discurso de melhoria na segurança pública ganha os palanques eleitorais, os fatos mostraram o contrário.
O roubo à empresa Embraforte, no Bairro Ouro Preto, região da Pampulha, sábado pela manhã já é considerado um dos maiores já registrados em Minas e um dos cinco maiores do Brasil.
O próprio Departamento Estadual de Operações Especiais da Polícia Civil de MG confirma que o bando levou cerca de R$ 45 milhões em dinheiro da empresa de valores – praticamente a metade do que pagaria a Mega Sena acumulada.
O prêmio pago no sorteio do concurso número 1.211 foi um dos maiores, teve sete acertadores da faixa principal, com as dezenas 03 15 31 36 48 54, com o rateio individual de R$13,217 milhões, portanto bem abaixo do valor levado pelos assaltantes da Embraforte em BH.
Inicialmente acreditava-se que os ladrões tivessem levado R$ 14,6 milhões, o que já seria considerado o maior assalto dos últimos dois anos. Depois a conferencia dos valores elevou a estimativa do dinheiro levado.
A Embraforte tinha recebido muito dinheiro no fim de semana, com a finalidade de abastecer os caixas eletrônicos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal no feriado de 7 de setembro.
O chefe do Departamento de Investigações de Crime Contra o Patrimônio, delegado Islande Batista, acredita que o bando responsável pela ação criminosa não seja de Minas Gerais.
Operação profissional
Para conseguir entrar na Embraforte, a quadrilha sequestrou, um dia antes, o tesoureiro da empresa, o chefe da segurança e o chefe de administração bem como os familiares deles.
As vítimas foram mantidas sequestradas na noite de sexta-feira em um sítio no município de Ribeirão das Neves, na região Metropolitana.
Na manhã de sábado os reféns foram levados pelo grupo armado à empresa e obrigados a abrir os cofres. O dinheiro foi levado em malotes.
 

 
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