12 de julho, de 2011 | 00:00

“Olho Vivo” flagra 215 infratores em 6 meses

IPATINGA - A prefeitura e a Polícia Militar divulgaram relatório do primeiro semestre de 2011 com dados das ações do Programa Ipatinga Segura “Olho Vivo”. No período de janeiro a junho de 2011 foram realizadas 838 abordagens, confeccionados 191 boletins de ocorrências e feitas 215 prisões. Comparando com o ano de 2009 quando ocorreram 51 crimes violentos, neste mesmo período em 2011, foram 18.
De acordo com o controlador-geral da Prefeitura, José Carlos de Souza, o balanço auxilia e contribui para o planejamento de estratégias para a segurança pública. “As ações geram resultados que são percebidos em toda comunidade, como exemplo a redução dos crimes violentos, aumento de prisões em flagrante e coleta de imagens que servem para localização de pessoas envolvidas com o crime”, avalia.
De acordo com o comandante da 82ª Cia da Polícia Militar, capitão Luiz Magalhães, o programa Olho Vivo e a participação do efetivo da PM nos diversos tipos de policiamento são instrumentos adicionais no combate a criminalidade e resultaram em 215 prisões e 191 boletins de ocorrências, além das mais de 800 abordagens antes que o crime pudesse acontecer.
Em termos percentuais, registrou-se uma redução de 64% de crimes violentos na área central se comparado ao ano de 2009, mantendo a queda já registrada em 2010. Em outros pontos da cidade a redução é variável, mas registrou queda em toda a região onde existe o monitoramento das câmeras.

Tranquilidade
Para Magalhães, a sensação de tranquilidade foi reforçada com o sistema implantado. “Temos investido esforços no combate ao tráfico de drogas e crime contra o patrimônio que são fatores resultantes do aumento da criminalidade. O programa Olho Vivo contribui para inibir condutas delituosas”, esclarece o oficial.
O capitão Magalhães cita ainda outra intervenção. “Um dos exemplos é a iluminação da Estação Maria Fumaça no Novo Centro. Atualmente podemos ver crianças jogando bola debaixo na nova iluminação numa situação que não era possível há pouco tempo. Soma-se o esforço conjunto na ocupação policial durante 24 horas na região do Novo Centro, onde foi demolido o prédio na antiga cracolândia, o retorno da Ronda Social e a fiscalização dos bares em situações irregulares”, finalizou.