07 de julho, de 2014 | 09:01

Rinha de galo acabou na delegacia

Onze pessoas são detidas e levadas para a Delegacia de Polícia por crime ambiental em Ipatinga


DA REDAÇÃO – Não há como alegar que não sabia. Há tempos, manter rinha de galos ou pássaros da fauna silvestre é crime ambiental. Entre outras situações, essa mania da qual muitas pessoas são adeptas constitui maus tratos aos animais.

Mas há quem insista e acabe às voltas com um inquérito policial. Um grupo de onze homens residentes em Ipatinga acabou na delegacia e já responde pela infração.  O fato foi registrado por volta das 18h deste domingo, na rua Piau, bairro Chácara Oliveira, em  Ipatinga.

Onze pessoas foram detidas e conduzidas à delegacia de Polícia, entre elas, John Wesley Rosa Silva, de 19 anos, qualificado na ocorrência como autor da infração e Ronaldo Luiz da Silva, de 42 anos, qualificado com coautor.

Outros nove homens, com idades entre 23 e 47 anos, foram detidos e conduzidos à como suspeitos de envolvimento no caso.

A Polícia Militar de Meio Ambiente havia recebido informação via Disque-Denúncia Unificado, sobre a existência de uma rinha de galo na rua Piau.

Quando policiais de meio ambiente chegaram ao local foi encontrada uma arena montada e  dois galos preparados para a briga, embora bastante machucados. No imóvel,  também havia pássaros da fauna silvestre em cativeiro sem  autorização do órgão ambiental competente.

O proprietário do lugar relatou que cria galos e que, esporadicamente, os põe para brigar alegou que os animais preparados para briga seriam de dois homens, que fugiram ao perceberem a aproximação da equipe policial. Os demais presentes, segundo ele, foram ao local apenas convidados para assistir à briga das aves.

Na rinha, policiais militares apreenderam diversos materiais, como esporas artificiais, embolas para treino, onze pássaros da fauna silvestre e os galos.

Por haver indícios do cometimento de crime ambiental, todos os  envolvidos foram conduzidos presos à Delegacia de Polícia, onde assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados.

Participaram da ação a equipe comandada pelo tenente Porto, sargento Arimatéia, sargento Mauro, cabo Sales  e soldados Henrique e Allan. 
Divulgação PMAMB


rinha de galo


Entenda

Manter rinha de galo é proibido no País pela Lei 9.605, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais.  No Artigo 32, a legislação aborda a prática de "ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos". A pena é de detenção de três meses a um ano, além de multa.

Podem responder pelo crime ambiental em rinha de galo os proprietários dos animais, o dono do local onde a prática é realizada, bem como os eventuais apostadores. Na maioria dos casos, os embates entre as aves são cercados por pessoas que fazem apostas em dinheiro.

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