21 de julho, de 2014 | 19:21
Família aguarda apuração de assassinato de vigia
Homem de 53 anos foi morto a tiros na noite de segunda-feira no bairro Iguaçu
Com atualização às 17h40 - 22/07/2014
IPATINGA Está agendado para a manhã desta quarta-feira o sepultamento do corpo do vigia José Geraldo da Silva, o Baiano, de 53 anos. Ele morreu na noite de segunda-feira após ser atingido por três disparos de arma de fogo no bairro Iguaçu. Dois adolescentes, suspeitos de cometerem o crime, foram apreendidos, ouvidos e liberados.
O homicídio ocorreu no início da noite de segunda-feira na rua Jês. O tenente PM Lázaro informou que há duas versões para o crime. Em uma delas, Baiano passava pela via em sua motocicleta Dafra Joy, quando foi surpreendido por dois rapazes armados que efetuaram os disparos. Após os tiros, os autores do crime fugiram a pé.
Na segunda versão, seriam três autores armados, incluindo uma mulher. Eles estariam em motocicletas e teriam cercado a vítima e atirado em sua direção. Após o crime, o trio fugiu tomando rumo ignorado. Ninguém soube repassar informações sobre os autores. "A polícia têm algumas suspeitas e irá fazer diligências", afirmou Lázaro.
Uma equipe do Samu compareceu ao local, socorreu José Geraldo e o levou para o Hospital Márcio Cunha, em estado grave. A caminho do hospital, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
A perícia da Polícia Civil recolheu vários cartuchos de arma calibre 45 na cena do crime. Entre os pertences de Baiano, dentro de uma mochila, foi encontrado, também um revólver Rossi, calibre 22, municiado. A polícia verificou que havia um mandado de prisão em aberto contra José Geraldo da Silva.
A suspeita recaiu sobre uma dupla de adolescentes porque, há alguns dias, esses dois e um terceiro jovem, que está apreendido no Centro Socioeducativo, tiveram uma desavença com o vigia.
Vida
José Geraldo era viúvo, mas vivia junto de Maria Aparecida Oliveira, de 40 anos. Em conversa com o DIÁRIO DO AÇO, ela lamentou a morte do companheiro.
Ele era ótimo, eu não tinha o que reclamar. Me tratava muito bem, eu a meus filhos. É uma perda enorme e até agora eu não entendo porque fizeram tamanha covardia. A gente sabia que ele tinha arma, mas ele não tinha problema com ninguém, ao menos eu não sabia. Tanto que aqui na rua todos estão sentidos com a morte dele. A gente espera justiça, porque nada vai trazer o meu Baiano de volta. Eu queria que ele se salvasse, mas infelizmente não teve jeito”, lamentou.
O corpo de José Geraldo foi velado na igreja Deus é Amor da rua Tupinambás, do bairro Iguaçu, na tarde de terça-feira. Ele será sepultado no cemitério Parque Senhora da Paz na manhã desta quarta-feira. O vigia era natural de Ferros e tinha cinco filhos.
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