02 de setembro, de 2014 | 00:05
Flagrado com arma e carregamento de maconha é autuado
Rapaz foi preso no fim de semana após efetuar disparos de arma de fogo e ser flagrado com maconha em sua residência
IPATINGA Foi autuado e encaminhado ao Ceresp de Ipatinga Michael Roberto Gonçalves Oliveira, de 22 anos. Ele foi preso sábado (30), após efetuar disparos a esmo, de arma de fogo, no bairro Esperança, e ser flagrado com 38,1 quilos de maconha e uma pistola calibre 40, de uso exclusivo das forças policiais e com numeração raspada.
A prisão ocorreu na madrugada de sábado, na rua Loendro. Moradores, em pânico, acionaram a polícia que foi para o local. Ao entrar na casa, que estava com as portas abertas, policiais encontraram Karla Gonçalves Oliveira, de 19 anos. O irmão dela, que seria o autor dos tiros, Michael, foi localizado em seu quarto, dormindo. Ao lado dele, estavam a arma e o carregamento de maconha.
Os irmãos foram presos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil. O delegado Bruno Morato explicou ao DIÁRIO DO AÇO que, devido ao material encontrado e depoimentos dos irmãos, Michael foi autuado e Karla ouvida e liberada.
O rapaz, que também era o proprietário do imóvel, foi autuado em flagrante. Já no caso da irmã, nós não conseguimos demonstrar a culpa dela. O que foi apurado é que a Karla foi morar com ele havia pouco tempo. Na oitiva dos dois eles contaram a mesma versão, que quando ela soube da droga, falou que não permitiria e não participaria daquilo. Porém, o Michael disse que ele era quem mandava na casa e até ameaçou a irmã. Diante dos fatos, ele foi autuado por tráfico de drogas, disparo de arma de fogo em via pública e posse de arma de fogo de uso restrito”, explicou o delegado.
Bruno Morato ainda acrescentou que Michael tentou negar os fatos, afirmando que a droga era para consumo próprio. Ele confessou que a arma e a droga eram dele. Negou os disparos, apesar da polícia ter encontrado em sua residência mais de 20 cápsulas deflagradas. Não disse muita coisa sobre a origem da droga, apenas afirmou que a comprou no Rio de Janeiro e chegou a dizer que era para o consumo próprio. Porém, é absurdo que quase 40kg de maconha sejam para o próprio uso”, concluiu o delegado.
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