03 de setembro, de 2014 | 12:32

Aposentado é assassinado em casa

Adolescente e padrastro são os suspeitos de matar o idoso, que já trabalhou na PC


FABRICIANO – Um adolescente de 15 anos é o principal suspeito de assassinar um homem na manhã desta quarta-feira. Clóvis Gonçalves da Silva, de 66 anos, foi morto a tiros na rua Canadá, bairro Santa Cruz. O menor infrator, suspeito de cometer o crime, se encontra apreendido.

O tenente PM Dias Gomes relatou que o crime ocorreu por volta das 7h30 na residência da vítima, na rua Canadá, bairro Santa Cruz. “O senhor Clóvis sempre acordava cedo e ia para a varanda de sua residência fumar um cigarro, seguia essa rotina. O autor apareceu e, aproveitando da distração da vítima, efetuou disparos em sua direção”, relatou.

Avisados da ocorrência, policiais socorreram e levaram a vítima ao Hospital São Camilo. Clóvis foi atingido por quatro tiros que acertaram seu braço esquerdo, nádegas e costas. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu antes de dar entrada no hospital.

A perícia da Polícia Civil compareceu ao local do crime e recolheu dois projéteis aparentando ser de calibre 38. A arma do crime não foi encontrada.

Com informações das características do autor, policiais iniciaram diligências e localizaram um adolescente de 15 anos, suspeito de cometer o crime. Um filho da vítima informou à PM que o adolescente poderia ser o autor, porque há meses o rapaz fazia ameaças a seu pai e já havia exibido armas de fogo a ele.

O padrasto do adolescente, também suspeito do crime, foi questionado pela polícia. O homem apenas informou que já teve desavenças com a vítima, mas que há cerca de seis meses esta em um trabalho de carteira assinada e desde então não há registros de passagens pela polícia em seu nome.

O tenente ainda acrescentou que a PM recebeu a informação que o adolescente teria passado a arma utilizada no crime a um indivíduo que estava em um VW Santana de cor cinza ou grafite. O fato ocorreu entre as ruas Bolívia e Canadá e, em seguida, o condutor fugiu em direção ao bairro Silvio Pereira II.

O adolescente, em conversa com o DIÁRIO DO AÇO, negou envolvimento com o crime. “Eu não sei de nada. Uma vez teve um problema entre esse homem que morreu e o meu padrasto, aí estão achando que sou eu quem matei o cara. Minha avó mora ao lado, e eu estava lá perto com a minha namorada, mas não fugi. Escutei os tiros, porque estava lá do lado. Mas nem posso imaginar quem fez isso com o seu Clóvis. Estou tranquilo, não fiz nada e não devo nada. É o trabalho da polícia investigar, mas não fiz nada”, afirmou.

O delegado Jorge Caldeira informou que, até a tarde desta quarta-feira fazia diligências para apurar o real envolvimento do menor de idade no crime, para decidir qual a procedência tomar. Se confirmada a participação do jovem no caso, será pedida a sua internação. Clóvis era aposentado, mas trabalhou como funcionário público e prestou serviços na Delegacia de Polícia Civil de Coronel Fabriciano.

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