24 de setembro, de 2014 | 17:39
Vai pagar 19 anos de prisão
Assassinato de adolescente ocorreu em 2012 na estrada do bairro Caladão, Coronel Fabriciano
FABRICIANO Durou cerca de 15 horas o julgamento de Elizeu Paulino de Jesus da Costa, o Tiliza, de 28 anos. Ele foi condenado em julgamento iniciado às 9h de terça-feira, a 19 anos e oito meses de prisão pelo assassinato de Veridiano Monteiro Júnior da Silva. O crime que resultou na morte de Veridiano ocorreu em janeiro de 2012. O rapaz foi encontrado morto com cerca de oito disparos de arma de fogo na zona rural de Coronel Fabriciano, entre os bairros Caladão e Cocais dos Arruda.
Veridiano não possuía documentos e nenhum familiar compareceu ao IML para reconhecer seu corpo. Populares, que tiveram contato com a vítima, o identificaram e informaram à polícia que ele tinha entre 14 e 15 anos.
Na denúncia do Ministério Público, além de Elizeu, foram acusados de participar do homicídio Eliel Paulino da Costa, irmão do réu, e Josimar Fabiano da Silva. Além da denúncia de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e de forma que dificultou a defesa da vítima), Elizeu também foi julgado pelos crimes de ameaça a uma pessoa que deu abrigo à vítima e coação a uma das testemunhas do processo.
Elizeu têm várias passagens pela polícia, incluindo envolvimento com o tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e contra a vida. Em uma de suas passagens, ele chegou a ser preso, julgado e condenado.
Testemunha
Na sessão do Júri Popular, Kleber Rodrigo do Carmo, testemunhou em favor de Elizeu. Ele chegou a confessar o crime e relatou que assassinou Veridiano devido a um desentendimento entre os dois, devido a uma mulher. Atualmente, Kleber se encontra preso por uma ocorrência de crime contra o patrimônio. Na época do crime, ele era menor de idade.
Ao ler a sentença, quase na madrugada desta quarta-feira (24), o juiz da Vara Criminal de Coronel Fabriciano, Vitor Luís de Almeida, informou que o réu foi condenado a 19 anos e oito meses de prisão e cumprirá a pena em regime fechado.
Kaster Lúcio, advogado de Tiliza, informou que a defesa recorrerá da sentença. Houve a confissão da autoria do Kleber, que mesmo assim, não convenceu os jurados. Foi uma pena alta em função de todos os crimes, mas a defesa irá recorrer. Vamos tentar a nulidade do júri, uma vez que entendemos que a decisão dos jurados foi contrária as provas existentes nos autos. Buscaremos também o decote das qualificadoras e dos demais crimes por insuficiência de provas. Atualmente, o Elizeu cumpre pena em Ribeirão das Neves, em função de adversidades que ele tinha aqui na cadeia de Coronel Fabriciano. Então, por questões de segurança, foi transferido para lá”, informou o advogado.
Ao fim da sessão do Júri, Elizeu foi levado de volta ao presídio de Ribeirão das Neves.
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