14 de outubro, de 2014 | 07:34

Executado a tiros em um beco

Atirador não se importou com testemunhas do crime e executou a tiros vítima de 24 anos


Com atualização às 18h10

FABRICIANO – A polícia de Coronel Fabriciano apura detalhes sobre uma execução registrada na noite de segunda-feira, 13. O fato foi consumado por volta de 21h, no Beco 2 da rua Argentina, bairro Santa Cruz. O ajudante de pedreiro, Gilson Junior da Silva Pinheiro, de 24 anos, foi executado a tiros. Veja aqui outro assassinato noite passada, em Ipatinga.

Uma testemunha relatou que Gilson estava sentado no meio fio, em frente a sua casa no beco, próximo a um ribeirão. Um atirador vestido com calça e blusa esportivas da marca Adidas e usando um boné que encobria parte do rosto, aproximou-se, sacou uma arma de fogo e efetuou quatro disparos em direção a Gilson.

A vítima conseguiu levantar-se e sair correndo para dentro de casa, mas caiu devido aos ferimentos que sofreu. Gilson foi socorrido pelos próprios familiares e levado para o Hospital São Camilo. Ele recebeu atendimento com vida, mas não resistiu e morreu.  O corpo tinha duas perfurações, uma no lado direito do tórax, que perfurou o pulmão, e outra no antebraço direito.

A polícia ainda apura a motivação do crime bem como a identidade do suspeito de autoria do assassinato. Sabe-se que Gilson tinha saído da cadeia em 5 de outubro de 2013 e atualmente trabalhava na construção civil. Ele tinha cumprido pena por assalto a mão armada.

Embora haja suspeita da relação entre o assassinato e atividades ilegais com as quais Gilson poderia estar envolvido, a polícia investiga outras suspeitas sobre a motivação do crime. Informações podem ser repassadas ao disque-denúncia unificado 181. 

Coronel Fabriciano estava há 34 dias sem registrar homicídios. O anterior foi no dia 9 de setembro, quando Melquizedeque Júlio, de 25 anos, foi assassinado no bairro Santa Helena. Com o caso dessa semana o município chega a 30 homicídios em 2014. 
Wellington Fred


gilson silva assassinado santa cruz


Silêncio

Gilson era separado da mulher havia pouco mais de um mês e não tinha filhos. Uma testemunha do crime relatou que minutos antes do assassinato estava com ele no local do crime e assim que o deixou, escutou os tiros. Ao sair para ver o que era encontrou Gilson correndo para o interior da casa e um homem que fugia rapidamente.

"Sabemos que ele era apenas usuário de entorpecentes. Não podemos imaginar que ele estivesse devendo alguém ou coisa parecida, que pudesse levar a esse crime. Nunca relatou que estivesse ameaçado e, nos dias anteriores, nem sequer saiu de casa, porque estava com um machucado no rosto", informou a testemunha.
 

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