21 de outubro, de 2014 | 07:15

Homem é executado no sofá de sua casa

Suspeito de violento crime no bairro Esperança é um adolescente, enteado da vítima

Atualizada - 18h40

 

IPATINGA – Um adolescente de 16 anos é procurado como suspeito de um homicídio registrado na rua Anis, bairro Esperança. Weliton Barbosa da Cruz, de 25 Anos, foi executado com diversos disparos de arma de fogo. O crime ocorreu por volta das 23h desta segunda-feira.

 

O adolescente, suspeito do crime, é enteado de Weliton. A principal testemunha é Maria Jussara, mulher da vítima. Ela relatou que eles participaram, durante todo o dia, de uma festa familiar em um bar da rua Trevo, no bairro Esperança.

 

A mulher informou que, por volta de 21h30 ela e o marido resolveram ir embora. Ao chegar à residência do casal, a mulher foi para os fundos da cozinha, de onde escutou vários disparos de arma de fogo. Ela correu para ver o que era e encontrou com seu filho que saía correndo de casa, e o marido, Welinton, sentado no sofá da sala já sem vida. 

 

Vizinhos informaram para policiais militares, no registro da ocorrência, que o casal brigava constantemente e é do conhecimento de todos que eles estavam separados havia aproximadamente quinze dias. Uma das vizinhas disse que estava dentro de sua residência e escutou os tiros efetuados dentro da casa ao lado e, ao chegar à porta, viu o adolescente que saiu correndo do local do crime em direção a rua Um. 

 

Maria Jussara relatou que ele constantemente se envolvia em brigas. “Ele tinha rixa pra todo lado, bebia muito e fazia muitas dívidas. A gente chegou e eu fui ao varal pegar umas roupas. Minutos depois ouvi os tiros. Já discuti muito com ele por causa das bebidas, mas não adianta, ele não largava”, afirmou.  

 

Inicialmente, a mulher da vítima afirmou a polícia que viu seu filho saindo do local do crime. Em conversa com o DIÁRIO DO AÇO, ela mudou a versão. “Ninguém viu e nem eu vi se foi meu filho quem atirou. O Weliton e meu filho já discutiram, uma vez o Weliton até bateu no meu filho, mas nunca foi nada grave. Meu menino não teria coragem de atirar nele”, acrescentou.

 

A perícia da Polícia Civil constatou, no corpo de Weliton Barbosa da Cruz, oito perfurações de arma de fogo, dos quais cinco na cabeça, um no antebraço esquerdo, um na perna esquerda e outro de raspão próximo ao mamilo direito. A equipe da PM fez rastreamento em busca do adolescente suspeito do crime, mas ele não foi encontrado. O caso ainda está em apuração.  Weliton trabalhava como ajudante de pedreiro. Ele era natural de Chonim.

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