22 de novembro, de 2014 | 18:00

Indiciada por furto usava nome da irmã

Mulher, que já foi presa várias vezes, dava um nome falso a polícia


IPATINGA – Um inquérito de furto e de falsidade ideológica foi concluído pela Polícia Civil de Ipatinga. Valdeina Ferreira da Silva, de 23 anos, foi indiciada por envolvimento em seis crimes contra o patrimônio, e por utilizar o nome de uma irmã menor de idade. A conclusão do procedimento foi feita na sexta-feira (21).

 

O delegado de Polícia Civil, Gilmaro Alves, responsável pelo inquérito, explicou que houve um furto cometido pela indiciada em maio de 2013, em um estabelecimento comercial no Centro de Ipatinga. Porém, nos levantamentos, os investigadores Kleber Souza e Carlos Roberto, descobriram que Valdeina utilizava o nome de uma irmã. 

 

“Apuramos que existem seis ocorrências em desfavor de Thaís Cristina Ferreira da Silva, quando na verdade, a autora foi Valdeina. O que ela fez foi inventar o pseudônimo, em que mesclou o nome da irmã, Thaís Cristina, com o seu sobrenome, Ferreira da Silva. Ela manteve o nome de sua mãe, porém, também inventou o do pai, onde o juntou com o nome do padrasto”, explicou o delegado.

 

Gilmaro Alves ainda acrescentou que outros inquéritos policiais serão revistos, principalmente os mais antigos. Em alguns deles, segundo o delegado, outros nomes falsos foram identificados.

 

O delegado também informou que, em relação a outras ocorrências com nomes falsos, ele também sugeriu, em seu relatório final, que haja uma verificação junto ao Poder Judiciário. Gilmaro acredita que processos podem conter réus que se utilizaram de nomes falsos, incluindo Valdeina. A orientação de Gilmaro Alves é que processos dos bairros Veneza, Centro, Novo Cruzeiro e Iguaçu, áreas de atuação da indiciada, sejam revistos. A polícia ainda procura por Valdeina, que ingressou e saiu do sistema prisional utilizando o nome da irmã. 

 

“Ela sempre usou o nome da irmã, então é como se Valdeina nunca tivesse sido presa. Todas as suas prisões foram feitas com o nome da irmã e o alvará de soltura da mesma firma. Continuaremos procurando para que ela seja presa e cumpra as penas dos crimes que cometeu”, concluiu Gilmaro Alves.

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