28 de novembro, de 2014 | 20:00

Presos suspeitos de arrombamentos

Dupla, segundo a polícia, cometeu crimes nos bairros Cariru e Bela Vista

IPATINGA – Dois homens foram presos por suspeita de envolvimento uma série de arrombamentos a residências dos bairros Cariru e Bela Vista. A dupla foi abordada na noite de quinta-feira, no bairro Bethânia. Um terceiro indivíduo também foi preso por receptação.

 

O tenente PM, Felipe Moraes, explicou que nos meses anteriores vários arrombamentos foram registrados em residências de bairros nobres de Ipatinga. “O que mais nos chamou a atenção foi o modus operandi aplicado, em que eles sempre entravam em residências sem a presença dos seus moradores. Em um dos imóveis assaltados, um dos envolvidos chegou a ligar para o local, porém, como não havia ninguém em casa, a chamada não foi atendida. O número foi registrado no identificador. Por meio desse registro e do trabalho do Serviço de Inteligência, chegamos ao receptador”, informou.

 

A PM identificou o suspeito de ser o receptador como D.O.C., de 30 anos. Ele foi abordado na rua Saigon, no Morro do São Francisco, bairro Bethânia. Dentro do veículo dele suspeito a polícia apreendeu vários objetos furtados, incluindo eletrônicos, ferramentas e cosméticos. Já na residência de D.O., foram apreendidos, um revólver calibre 38 e munição.

 

Em continuidade às buscas, a polícia identificou os outros dois acusados. Foram presos, Jefferson Arcanjo dos Santos, de 36 anos, e Eduardo Eleotério da Silva, de 29 anos. No imóvel desses suspeitos, foram encontrados mais produtos de furto, que foram reconhecidos. Um dos suspeitos já tinha passagem por furto, informou a PM. 

 

“Eles monitoravam as vítimas, sabiam da rotina delas. Em um dos casos, aproveitaram de uma noite que a proprietária não dormiu em sua residência para cometerem o furto. Tinham o auxílio de um veículo, que era utilizado para o transporte das mercadorias, e também apreendemos esse automóvel”, acrescentou Felipe Moraes.

 

O policial disse que, serem abordados, os dois tentaram negar o envolvimento com o crime, mas, posteriormente, confessaram. D.O. alegou desconhecimento que os produtos comprados eram furtados. “Me ofereceram os produtos, comprei, mas nem sabia de onde vieram. Uma pessoa só me ofereceu, paguei cerca de R$ 6 mil. O cara que me vendeu falou que estava mudando e precisava vender os objetos, e eu acreditei”, afirmou.

 

O trio foi encaminhado a Delegacia de Polícia Civil. 

 

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