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08 de janeiro, de 2015 | 10:06

Quadrilha fazia festa no Ipanemão

Bando que levou carro de lojista e fez mais dois ataques é preso em sítio da zona rural


IPATINGA – A Polícia Militar acredita que desmontou uma quadrilha que praticava constantes assaltos na regional do bairro Cidade Nobre.

No fim da tarde desta quarta-feira, policiais que desde a noite de terça-feira faziam rastreamento do paradeiro de uma dupla que assaltou uma lojista em um posto de abastecimento do bairro Cidade Nobre e levou dela um VW Crossfox, com tudo o que tinha dentro, localizaram os suspeitos entocados em uma casa na Estrada do Ipanemão, zona rural de Ipatinga.  Veja: Lojista é assaltada em posto. Eles tinham alugado um sítio e, de lá, partiam para as ações criminozas na área urbana.

Ousados, os assaltantes usaram esse mesmo carro em uma tentativa de assalto a uma casa lotérica, no bairro Limoeiro e, logo depois, em uma drogaria, também no bairro Limoeiro, de onde levaram cerca de R$ 300.

Os acusados do crime, que confessaram os assaltos, curtiam a vida na casa, onde promoviam um churrasco. No local foram encontrados, o carro roubado, a maior parte do dinheiro, cheques, documentos e outros produtos levados com o carro da lojista e até uma pistola 40 milímetros da carga da Polícia Militar, levada de um policial que se acidentou recentemente.  

Foram presos e confessaram envolvimento com os crimes, Alexandre Gonçalves Santos, de 18 anos, Ângelo Martins de Matos, de 19 anos, Fernando Figueiredo da Silva, de 21 anos e T.D.O., de 21 anos, que foi preso em outro local, acusado de integrar a quadrilha. Na tarde de ontem o delegado da PC, Alexandro Silveira, informou que T.D. é o único dos quatro que não será autuado por envolvimento com o caso.  

Conforme relatório da Polícia Militar a descoberta da quadrilha, foi uma ação conjunta que envolveu, também, investigadores da Polícia Civil, que receberam denúncia anônima informando que os assaltantes poderiam estar reunidos em um sítio do Ipanemão.

O local, de difícil acesso, foi cercado no fim da tarde de quarta-feira e efetuada a abordagem. Na hora, alguns dos integrantes da quadrilha dormiam e não houve reação com troca de tiros.  

A arma roubada do policial militar foi encontrada na posse de Fernando Figueiredo da Silva, que alegou ter comprado a pistola da carga da Polícia Militar perto de Belo Horizonte por R$ 700.  
Wellington Fred


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Com , Ângelo Martins de Matos foi localizado, também, um revólver calibre 32. Uma das vítimas dos assaltos que a quadrilha efetuou, reconheceu Fernando e Ângelo como os autores do roubo em que foi levado do Crossfox, em um posto de abastecimento do bairro Cidade Nobre.

Pesa contra a quadrilha a acusação de autoria de recentes assaltos ocorridos em um posto combustível no bairro Limoeiro e uma empresa de laticínios, nas Chácaras Madalena.

Foragido 

Entre os quatro presos na operação, chama a atenção a situação de Fernando Figueiredo da Silva, de 21 anos. Ele estava recluso no presídio de Muriaé, na Zona da Mata mineira e foi contemplado com a saída temporária de Natal, o famoso "saidão", previsto na Lei de Execiuções Penais e que beneficiam presos tenham cumprido uma parte da pena.

A saída temporária é de sete dias e Fernando confessou que, vencido o prazo decidiu que não voltaria para o presídio. Aliou-se a conhecidos em Ipatinga e foi praticar os crimes, até que foi preso no fim da tarde passada. Ele cumpria pena por porte ilegal de arma de fogo e roubo.

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Vítima ainda teve que pagar taxas

A lojista, vítima do assalto, disse que foi um momento de desespero. “Vivo do trabalho dia e noite. Preciso do carro, meus documentos, o fruto do meu trabalho tudo foi levado pelos assaltantes. Fiquei sem chão. Só Deus para me dar forças. Agraço o empenho dos policiais, mas já foi um alívio recuperar o carro e parte dos valores levados.

A comerciante disse que, mesmo sendo vítima de um assalto dessa natureza, passou a quarta-feira correndo entre bancos para sustar cheques e cancelar cartões.

“Tive um gasto imediato de R$ 1 mil com esses procedimentos e ainda tem outras taxas para eu pagar. Nem sei se vou conseguir recuperar tudo o que levaram. É o que fazem com quem trabalha, no Brasil. Não desejo isso nem para o meu pior inimigo”, concluiu.

 

 
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