27 de fevereiro, de 2015 | 16:30

Homem é atingido por 12 disparos no São Geraldo

Vítima não tinha passagens recentes pela polícia, mas mulher lembra rixas antigas


FABRICIANO – A polícia apura a autoria de um homicídio registrado no início da tarde dessa sexta-feira, 27, no bairro São Geraldo, em Coronel Fabriciano.

Por volta de 13h30, o catador de recicláveis Claudiney Vitor de Loiola, 35 anos, foi encontrado já sem vida na rua José Correia, em frente ao número 41.

No local do crime, estilhaços de uma vitrine e marcas de disparos em um muro próximo e portão de residência sinalizam a perseguição sofrida pela vítima.

Claudiney foi executado com 12 disparos de arma de fogo, com perfurações na cabeça, peito e costas. O caso foi o 12º homicídio registrado em Coronel Fabriciano somente neste ano.

No bairro, Claudiney Vitor era conhecido pelo apelido de “Sopão”. A vítima tinha passagens pela polícia por denúncias de agressão – a última datada de 2007. A reportagem foi até o local do crime, onde imperou a lei do silêncio. Populares afirmaram temer represálias.

Wôlmer Ezequiel


homicídio coronel fabriciano
O catador foi encontrado morto em frente à casa onde morava com a mulher e os dois filhos, no número 56. A companheira, Rosilaine Inácio de Pinho relatou que o marido reclamava sofrer ameaças e andava armado com um facão para se defender, instrumento encontrado próximo ao corpo.

“Eu estava nos fundos de casa, quando ouvi os tiros. Estava com meu menino no colo e um parente me falou para não sair na rua. Um tempinho depois chamaram no portão e me falaram que meu marido foi executado”, lembrou a mulher.

O casal mudou-se com os filhos para o bairro havia dois meses. Antes, a família residia no bairro Santa Luzia. Conforme Rosilaine, o companheiro cultivou inimizades e havia comentários de um possível envolvimento em um homicídio no bairro onde moravam.

“Ele tinha rixas com muitas pessoas, contava, mas não sei quem são, não as conheço”. Conforme a mulher, Claudiney era usuário de drogas, mas ele afirmou ter largado o vício e se dedicava ao trabalho de reciclagem para prover o sustento à família. “Penso ter sido uma execução. Eu esperava, infelizmente”.

Wôlmer Ezequiel


homicídio coronel fabriciano
O corpo foi removido ao Instituto Médico-Legal de Ipatinga, após os trabalhos periciais. Denúncias anônimas recebidas pela Polícia Militar apontam como suspeito um indivíduo conhecido como “Gaguinho”. O homem é procurado pela polícia.

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