14 de maio, de 2015 | 07:12
Homem é morto a tiros e golpes de enxada
Vítima conversava com um amigo tranquilamente antes de ser surpreendida pelo assassino
FABRICIANO - O pedreiro Welinton Clemente Reis, de 29 anos, foi morto de forma brutal, com tiros e golpes de enxada na cabeça, em um crime que está sem respostas no bairro Judith Bering, Coronel Fabriciano. O crime foi registrado na noite de quinta-feira.
O dono da casa, palco do assassinato, é o ajudante de pedreiro, Hermenegildo Argemiro Ribeiro, de 62 anos. Ele disse que conversava com Welinton, na parte externa do imóvel. Os dois estavam sentados em um sofá, quando por volta das 20h50 entrou um homem de estatura mediana empunhando uma arma de fogo. O desconhecido disparou várias vezes em direção à vítima.
Welinton correu para dentro da casa e a testemunha foi para rua. Depois da fuga do assassino, a testemunha voltou e encontrou uma cena bárbara e macabra na cozinha da residência. Welinton estava caído, sem vida, com a cabeça esmagada com sangue e partes de cérebro espalhados. Sobre o corpo, uma enxada usada na violenta agressão.
"Nós estávamos aqui, tomando uma pinguinha. O assassino foi chegando e meteu bala. Só tive tempo de correr para longe, fui para uma igreja que estava com a porta aberta. Quando voltei, encontrei ele morto na cozinha. Era uma cena muito triste e eu estava preocupado que o matador voltasse. Ele era pedreiro e eu trabalhei como ajudante para ele", relatou Hermenegildo.
A perícia da Polícia Civil foi ao local do crime e constatou que Welinton foi ainda baleado no rosto, braço, clavícula e joelho. Mais cinco tiros acertaram a porta de entrada do imóvel. Segundo informações de policiais que estiveram no local, a vítima tem passagens na polícia e estava com mandado de prisão em aberto. Considerado foragido, Welinton havia chegado de Belo Horizonte horas antes de ser morto.
Chocados com a brutalidade
O pai, Divino Clemente Reis, de 61 anos, informou que o filho morava em Belo Horizonte e chegou a Fabriciano na quarta-feira, para visitar a família. Divino disse não acreditar que o crime tenha relação com o tráfico de drogas, pois o filho não devia nada.
"Percebe-se que alguém tinha muita raiva de meu filho, dada a forma como o matou. Preferi não olhar aquela cena. Aqui tem muitos crimes de mortes que nunca tiveram os responsáveis punidos. Espero que no caso do Welinton as pessoas ajudem a esclarecer tudo. Há muitos que sabem e têm medo de falar. Uma vida foi tirada de forma covarde e só um pai consegue entender a dor que é ver o filho morto", concluiu, entre lágrimas.
A irmã, Elisângela, disse que Welinton estava alegre e brincava com as pessoas desde que chegou de Belo Horizonte. "Queria que ele ficasse para a janta, mas me abraçou e veio para a casa do amigo dele, onde foi assassinado. É muito triste morrer da forma como meu irmão morreu. Não desejo isso nem para o meu pior inimigo", concluiu.
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